“Se vos tenho falado de coisas terrestres, e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais?” — Jesus. (JOÃO, 3.12)
1 No intercâmbio com o mundo espiritual, é frequente a reclamação de certos estudiosos, relativamente à ausência de informações das entidades comunicantes, no que se refere às particularidades alusivas às atividades em que se movimentam.
2 Por que não se fazem mais explícitos os desencarnados quanto ao novo gênero de vida a que foram chamados? 3 Como serão suas cidades, suas casas, seus processos de relações comuns? 4 Através de que meios se organizam hierarquicamente? 5 Terão governos nos moldes terrestres?
6 Indagam outros, relativamente às razões pelas quais os cientistas libertos do Plano físico não voltam aos antigos centros de pesquisas e realizações, vulgarizando métodos de cura para as chamadas moléstias incuráveis ou revelando invenções novas que acelerem o progresso mundial.
7 São esses os argumentos apressados da preguiça humana.
8 Se os Espíritos comunicantes têm tratado quase que somente do material existente em torno das próprias criaturas terrenas, num curso metódico de introdução a tarefas mais altas e ainda não puderam ser integralmente ouvidos, que viria a acontecer se olvidassem compromissos graves, dando-se ao gosto de comentários prematuros?
9 É necessário compreenda o homem que Deus concede os auxílios; entretanto, cada Espírito é obrigado a talhar a própria glória.
10 A grande tarefa do mundo espiritual, em seu mecanismo de relações com os homens encarnados, não é a de trazer conhecimentos sensacionais e extemporâneos, mas a de ensinar os homens a ler os sinais divinos que a vida terrestre contém em si mesma, iluminando-lhes a marcha para a espiritualidade superior.
Emmanuel