“E dá a qualquer que te pedir; e, ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.” — Jesus. (LUCAS, 6.30)
1 O ato de dar é dos mais sublimes nas operações da vida; entretanto, muitos homens são displicentes e incompreensíveis na execução dele.
2 Alguns distribuem esmolas levianamente, outros se esquecem da vigilância, entregando seu trabalho a malfeitores.
3 Jesus é nosso Mestre nas ocorrências mínimas. E se ouvimo-lo recomendando estejamos prontos a dar “a qualquer” que pedir, vemo-lo atendendo a todas as criaturas do seu caminho, não de acordo com os caprichos, mas segundo as necessidades.
4 Concedeu bem-aventuranças aos aflitos e advertências aos vendilhões. Certo, os mercadores de má-fé, no íntimo, rogavam-lhe a manutenção do “statu quo”, mas sua resposta foi eloquente. 5 Deu alegrias nas bodas de Caná e repreensões em assembleias dos discípulos. 6 Proporcionou a cada situação e a cada personalidade o que necessitavam e, quando os ingratos lhe tomaram o direito da própria vida, aos olhos da Humanidade, não voltou o Cristo a pedir-lhes que o deixassem na obra começada.
7 Deu tudo o que se coadunava com o bem. 8 E deu com abundância, salientando-se que, sob o peso da cruz, conferiu sublime compreensão à ignorância geral, sem reclamação de qualquer natureza, porque sabia que o ato de dar vem de Deus e nada mais sagrado que colaborar com o Pai que está nos Céus.
Emmanuel