“O reino de Deus não vem com aparência exterior.” — Jesus. (LUCAS, 17.20)
1 Os agrupamentos religiosos no mundo permanecem, quase sempre, preocupados pelas conversões alheias. Os crentes mais entusiastas anseiam por transformar as concepções dos amigos. 2 Em vista disso, em toda parte somos defrontados por irmãos aflitos pela dilatação do proselitismo em seus círculos de estudo.
3 Semelhante atividade nem sempre é útil, porquanto, em muitas ocasiões, pode perturbar elevados projetos em realização.
4 Afirma Jesus que o Reino de Deus não vem com aparência exterior. 5 É sempre ruinosa a preocupação por demonstrar pompas e números vaidosamente, nos grupos da fé. Expressões transitórias de poder humano não atestam o Reino de Deus. 6 A realização divina começará do íntimo das criaturas, constituindo gloriosa luz do templo interno. 7 Não surge à comum apreciação, porque a maioria dos homens transitam semicegos, através do túnel da carne, sepultando os erros do passado culposo.
8 A carne é digna e venerável, pois é vaso de purificação, recebendo-nos para o resgate preciso; entretanto, para os Espíritos redimidos significa “morte” ou “transformação permanente”. 9 O homem carnal, em vista das circunstâncias que lhe governam o esforço, pode ver somente o que está “morto” ou aquilo que “vai morrer”. 10 O Reino de Deus, porém, divino e imortal, escapa naturalmente à visão dos humanos.
Emmanuel