1 Alguém já disse que Deus criou os homens, oferecendo-lhes as ferramentas com que possam construir, por si mesmos, os caminhos da própria evolução.
2 Esses recursos são aqueles de que todos dispomos, quando na Terra, a fim de realizar o nosso aperfeiçoamento individual e empreender a conquista de nossa própria felicidade.
3 Usar e não abusar de semelhantes concessões são as alavancas simbólicas que se nos fazem necessárias ao equilíbrio.
4 Recorramos aos ensinamentos vivos da Natureza.
5 O homem dispõe do arado para o amanho do solo, não para investir contra a existência dos outros. Conta com o auxílio da tesoura, a fim de cortar, construtivamente, não para ferir a quem quer que seja.
6 Ocorre o mesmo quanto ao corpo físico que nos serve no mundo por temporária moradia.
7 A criatura usufrui das energias mentais de modo a criar o bem, não para planear o mal.
8 Possui o mecanismo da voz com o objetivo de falar educando e construindo, não para suscitar a perturbação e o sofrimento nas sendas alheias.
9 Detém o prodígio dos olhos para ver e discernir, não a fim de vasculhar os detritos e amargores que, porventura, se mostrem na estrada de alguém.
10 Carrega o estômago por auxiliar da própria sustentação, não para recheá-la com alimentos desnecessários, estabelecendo desequilíbrios no campo orgânico.
11 Todas as possibilidades da existência são concedidas ou emprestadas por Deus à pessoa humana habilitando-a a promover a solução de suas próprias necessidades, mas não armando-a para lesar os interesses e os sentimentos de pessoa nenhuma.
12 Em síntese, o Criador estabelece os meios de elevação, em auxílio a todos na aprendizagem da escola terrestre. Por isso mesmo, usar as concessões do Senhor ou abusar delas, significa problema pertinente a cada um.
13 Escolhas são opções.
14 Decerto, por esse motivo, resumindo as leis do Universo que nos governam em toda parte, asseveram as informações de procedência divina que, nos caminhos da vida, “a cada um de nós será dado, conforme as nossas próprias obras”. ( † )
Emmanuel