1 A mente é a casa viva onde cada um de nós reside, segundo as nossas próprias concepções.
2 A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.
3 Se julgarmos que o ouro precisa erigir-se em material único adequado à nossa construção, cedo sofremos a ventania destruidora ou enregelante da ambição e da inveja, do remorso e do tédio, que costuma envolver a fortuna, em seu castelo de imprevidência.
4 Se supomos que o poder humano deve ser o agasalho exclusivo de nosso Espírito, somos apressadamente defrontados pela desilusão que habitualmente assinala a fonte das criaturas enganadas pelos desvarios da autoridade.
5 Se encontramos alegria na crítica ou na leviandade, naturalmente nos demoramos em cárceres de perturbação e maledicência.
6 Moramos, em espírito, onde projetamos o pensamento.
7 Respiramos o bem ou o mal, de acordo com as nossas preferências na vida.
8 Na Terra, muitas vezes temos a máscara física emoldurada em honrarias e esplendores, conservando-nos intimamente em deploráveis cubículos de padecimentos e trevas.
9 Só o trabalho incessante no bem pode oferecer-nos a milagrosa química do amor para a sublimação do lar interno.
Por isso mesmo, disse Jesus: — “meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também.” ( † )
10 Idealizemos mais luz para o caminho.
11 Abracemos o serviço infatigável aos semelhantes e a nossa experiência, de alicerces na Terra, culminará, feliz e vitoriosa, nos esplendores do Céu.
Emmanuel
Essa mensagem, com diferenças, foi publicada pela FEB no Reformador de fevereiro de 1956, página 39.