1 Se houve alguém na Terra com autoridade suficiente para definir o Supremo Criador do Universo, esse alguém foi Jesus, que O representava, sublime, à frente da Humanidade.
2 Entretanto, para desincumbir-se da divina missão de revelá-lo a nós outros, não se perde em cogitações da inteligência, de vez que a inteligência é fatalmente constrangida a renovar-se, todos os dias.
Nem presunção.
Nem retórica.
Nem violência.
Nem fantasia.
3 O Mestre Inolvidável serviu apenas; elegendo no amor puro e irrestrito, a força de sua mensagem inesquecível.
4 De todas as criaturas busca a melhor parte para exalçá-las à gloria excelsa.
5 Doutrinando os doutores do Templo, não lhes menospreza a cultura.
Apenas esclarece-os.
6 Em contato com Zaqueu, não lhe amaldiçoa os haveres.
Auxilia-o a usá-los.
7 Junto de Madalena, não lhe vergasta a condição de mulher sofredora.
Soergue-lhe o bom ânimo.
8 Ao pé dos enfermos de todos os matizes, não lhes destaca os erros e os compromissos.
Ajuda-os, simplesmente.
9 Sofrendo a negação de Pedro, não lhe condena a atitude.
Espera a hora justa de ampará-lo com segurança.
10 Perseguido de Saulo, não lhe arroja a alma ardente aos pântanos infernais.
Procura-o com bondade e transforma-o para o bem.
11 É que somente através do amor realizado e vivido conseguiremos, de alguma sorte, sentir a grandeza do Autor de Nossos Dias.
12 E é ainda por essa razão que o próprio Jesus, convidado pelos discípulos a estabelecer uma norma de oração, no campo da Boa Nova, Ele que trazia das Esferas Resplendentes a luz da eterna sabedoria, limitou-se à reverência e ao amor, ao respeito e à confiança, definindo Deus, a Causa de Toda Vida, como sendo Nosso Pai. ( † )
Emmanuel