1 Leitor amigo.
“Como chegam os recém-desencarnados no Grande Além?”
2 Esta pergunta endereçada a nós outros por centenas de pessoas, reclama resposta ainda que ligeira, à vista da sinceridade com que é formulada em cartas amigas e sinceras.
3 Os companheiros da Humanidade, tão logo se desfazem dos liames que os prendiam ao veículo físico, sentem-se surpreendidos e assustados, não obstante haverem saído do Mundo Espiritual para o renascimento na Terra.
4 Em geral, quase todos penetram nas regiões que lhes oferecem nova moradia, guiados por entes queridos que se lhes fazem protetores.
5 Trazendo ainda os remanescentes do corpo e das situações que lhes marcavam a existência, a maioria aparece ignorando a condição em que se encontra, cada um refletindo os objetivos que lhes caracterizavam no mundo físico. 6 Tranquilos ou desorientados, calmos ou aflitos, doentes ou inquietos, todos recebem a assistência de que se revelem carecedores nos parques de repouso ou casas de refazimento, conforme o que fizeram da vida na Terra. 7 Nem favor, nem prodígio.
8 Neste livro, trazem uma coleção de comunicados que falam a familiares e amigos da residência espiritual em que foram acolhidos.
9 Bastará uma leitura rápida para que o amigo leitor se capacite do assunto que nos serve de motivo a esta despretensiosa apresentação, de vez que os leitores compreenderão a realidade por si próprios.
10 Resta-nos, assim, o reconforto de agradecer a Jesus a oportunidade que se nos confere, reafirmando que os supostos mortos atingem a verdadeira vida e seguem adiante, aprendendo e evoluindo, progredindo e aperfeiçoando-se de renovação em renovação.
Emmanuel
Uberaba, 26 de julho de 1988.