O Canal 4 instituiu entre nós, com o seu “Pinga-Fogo”, um sistema de diálogo bem adequado às exigências atuais.
Ao tirá-lo da área puramente política e administrativa, abrindo oportunidades ao tratamento de temas culturais, como os dois programas de Chico Xavier, abriu também novas perspectivas à nossa televisão:
Há 45 anos, Francisco Cândido Xavier, luta pelo amor, paz e compreensão entre os homens.
Seu nome firmou-se no coração do povo como um símbolo de santidade, e pureza. Mas os nossos órgãos de divulgação encaravam o caso apenas como estranho, a ponto de haverem submetido o médium aos vexames do sensacionalismo.
O Canal 4 realizou agora a façanha de colocá-lo ao vivo diante do povo, mostrando assim a sua grandeza espiritual. Muita gente que ouvia falar de Chico Xavier como sendo mais um caso de misticismo religioso popular, hoje compreende que se trata de um fenômeno pertencente ao campo da cultura e da ciência paranormal.
A sabedoria de Francisco Cândido Xavier, o seu equilíbrio, a facilidade com que responde com segurança a todas as perguntas que lhe são feitas, são agora de pleno conhecimento público.
Nenhuma deformação da personalidade do médium ocorre, nestas apresentações do Canal 4, onde o povo pode ver, ouvir e julgar o médium ao vivo, fazer-lhe perguntas e ouvir-lhe a.s respostas de viva voz.
Esta honestidade é que faltava nas apresentações de Chico Xavier através de nossos órgãos de divulgação, com raras e honrosas exceções.
Canal 4 e os Diários Associados fizeram justiça a Chico Xavier.
Falta agora acordarmos a Academia Sueca, para que lembre que no Brasil existe um candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz: Francisco Cândido Xavier, um caipirinha mineiro, de instrução primária, que já publicou 113 livros, pregando a paz e o amor entre os homens.
J. Herculano Pires