1. — SAULO GOMES — Como repórter privilegiado que fui durante 14 anos, há 3 anos e meio, recordo que trouxe para estas mesmas câmaras uma das mais sérias e importantes mensagens suas. No momento em que o mundo assistia o início sério do transplante de coração, e que Barnard e Zerbini, respectivas posições, davam os seus grandes pacientes como quase inteiramente recuperados, produtos daqueles transplantes. Trouxemos em tape o produto da mensagem psicografada por você, de Bezerra de Menezes, e que tecnicamente desaconselhava, àquela época, estes transplantes. Realmente, todos os transplantados, se foram. Nenhum deles nos dá, nesse momento, a certeza de que aquela mensagem não dizia a verdade. Em que termos você colocaria hoje o mesmo assunto, a mesma mensagem? Os transplantes ainda estariam em termos de 3 anos e meio, ou há uma posição diferente, já, para você dizer a todos?
ALMIR — Sobre a pergunta, eu tenho aqui, desta pergunta do Saulo, Chico, várias perguntas de telespectadores.
DURVAL — Eu queria aproveitar e complementar, Almir, a mesma pergunta, só que com um adendo a mais: Há alguma implicação espiritual, no fenômeno da rejeição, muito comum nos transplantes?
CHICO XAVIER — O assunto tem sido objeto de vários estudos de nossa parte, com Emmanuel, com nosso amigo espiritual André Luís, e outros benfeitores desencarnados. O problema da rejeição é nitidamente um problema de incompatibilidade dos tecidos do doador com os tecidos do receptor, mas o nosso André Luís afirma, muitas vezes, e isso respondendo ao nosso caro entrevistador, o nosso amigo e jornalista, Sr. Saulo Gomes, nosso André Luís, que foi médico no Plano físico, ele assevera que os transplantes devem merecer, continuar merecendo o máximo cuidado, a máxima atenção da ciência, que nós não podemos esquecer que quando se verificou o transplante da córnea com absoluto sucesso pelo professor Piratoff em uma nação do norte da Europa, ele experimentou muitas vezes, até que ele verificou que o transplante da córnea era possível conservando-se o tecido em câmara fria. O problema dos transplantes deve merecer o nosso respeito, e vamos pedir para que a nossa ciência médica continue para frente, conquanto não deva desprezar os órgãos chamados plásticos, tanto quando possível, na substituição de órgãos no veículo físico, mas os transplantes merecem a nossa consideração, e devemos prosseguir.