“Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e nele não há nenhum tropeço.” — (1 João, 2.10)
1 Os seres que amamos!… Com que enternecimento desejaríamos situá-los nos mais elevados planos do mundo!… Se possível, obteríamos para cada um deles um nicho de santidade ou um título de herói!…
2 Entretanto, qual ocorre a nós mesmos, são eles seres humanos, matriculados no educandário da vida. E, nos círculos das experiências em que se debatem, como nos acontece, erram e acertam, avançam na estrada ou se interrompem para pensar, solicitando-nos apoio e compreensão.
3 Assim como estamos em luta a fim de sermos, um dia, o que devemos ser, aprendamos a amá-los como são, na certeza de que precisam, tanto quanto nós, de auxílio e encorajamento para a necessária ascensão espiritual.
4 Nunca exigir-lhes o impossível, nem frustrar-lhes a esperança.
5 Doemos a cada um a bênção da estima sem requisições descabidas, acatando as experiências para as quais se inclinem e respeitando os tipos de felicidade que elejam para si próprios.
6 Todos somos viajores do Universo com encontro marcado numa só estação de destino — a perfeição na imortalidade. 7 À face disso, e levando em consideração que nos achamos individualmente em marcos diferentes da estrada, se queremos auxiliar aqueles a quem amamos, e abençoá-los com o nosso afeto, cultivemos, à frente deles, a coragem de compreender e a paciência de esperar.
Emmanuel