O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Caderno de mensagens — Autores diversos


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Os parentes falecidos n

1 Tu que hoje recebes o consolo e a orientação do ensino redivivo do Senhor, em espírito e verdade, lembra-te amorosamente dos companheiros que retornaram, antes de ti, à Pátria Espiritual, muitos deles presentemente em amargurosos conflitos consigo mesmos.

2 Legiões de irmãos desencarnados somente conseguem renovar o próprio destino, pejado de sombra, com as vibrações mentais de carinho e de apoio que lhes são endereçadas pelos corações que lhes iluminam a memória na esfera dos homens.

3 O teu próximo igualmente vive do lado de cá…

4 O parente e o amigo que já partiram não despareceram…

5 Encasulado que ainda te encontras na carne, não sigas indiferente à vida diversa em que te aguardam, necessitados de simpatia.

6 Quantos deles te ensinaram! Quantos te serviram!…

7 Muitas das tuas brilhantes conquistas de agora foram levantadas na base das vigílias, das aflições, do suor e das lágrimas que sofreram…

8 Agradece-lhes a solicitude e o devotamento.

9 Sê reconhecido à boa vontade daqueles que te instruíram.

10 Falta eventual de notícias não exprime constante ausência.

11 Entre os que ficam na Terra e os que demandam o Além, as relações pessoais continuam. 12 Todas as almas afins já viveram milênios em comunhão afetiva e prosseguirão vivendo reunidas na Eternidade, que, aliás, nos expressa o caminho para a ascensão comum.

13 Reencontrarás, proximamente, todos os que se foram…

14 Não lhes removas a presença do templo íntimo.

15 Não só as ondas emocionais de recriminação ou sarcasmo lhes torturam a vida, mas também, o esquecimento e a frieza lhes martirizam as fibras da alma.

16 Através da lembrança, envia-lhes motivações de estímulo e coragem que se lhes soergam as forças!…

17 Tua mensagem mental de ternura e gratidão ser-lhes-á abençoada luz no nevoeiro, porta aberta à libertação, vigorosa energia ao refazimento.

18 Reconfortam-se em tuas meditações.

19 Socorrem-se no culto de amor que lhes consagras.

20 Aliviam-se em tuas preces.

21 Mentaliza construtivamente todos aqueles que relacionas como sendo os teus queridos finados, os teus entes inesquecíveis, os mortos imaginários que te encharcam a alma de fel e pranto, fazendo que a tua saudade possa render bons pensamentos, em favor deles, por intermédio das boas obras.

22 Se hoje não lhes consegues ver a forma nem auscultar-lhes as dores íntimas, tanto quanto ontem, podes amparar e atender aos desventurados que te renteiam os passos na existência diária, por eles considerados qual nova família do coração.

23 Faze da caridade incansável o ponto marcado de reencontro ideal, cada dia, com todos eles.

24 E interroga a ti mesmo: — De quantos não sou cúmplice dos enganos e das quedas que neste momento os fazem chorar?


Scheilla



[1] Essa mensagem foi publicada no jornal NOTÍCIAS POPULARES (sem data, década de 1970/80) na seção “MENSAGEM DO DIA — de Chico Xavier”. O caderno com os recortes jornalísticos encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.


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