1 Cantar louvando o bem
para que se arrecade
As bênçãos do socorro e os lauréis da bondade,
Em que a vida consiga recompor
Lares e corações que o sofrimento
Fustiga, sem cessar, ao látego violento
Da penúria e da dor…
2 Deixar na retaguarda o
próprio pranto
E transformar a noite em doce encanto,
Qual pedaço de céu, em lindo roseiral,
Pra que mães aflitas volvam à esperança,
Resguardando consigo os sonhos da criança,
À distância do mal…
3 Retirar da canção, da
música e do enfeite
O frasco de remédio e a xícara de leite
O agasalho e o carinho, o reconforto e o pão;
Transfigurar o gênio em apoio aos caídos,
Alegria lembrando os irmãos esquecidos
Nos vales da aflição…
4 Assinalar, não longe,
a dissidência e a guerra
Nas forças da violência, ameaçando a Terra,
E esquecer-se, de tudo, por servir,
Mostrar na caridade, um campo sempre novo,
Nascida do trabalho e da união de um povo,
Condutor do porvir…
5 Eis os troféus que vejo em vossas mãos unidas,
Amparando o caminho de outras vidas,
Mãos florindo bondade, paz e luz…
Obreiros da cultura e do progresso,
A Arte, em vosso amor, é caminho de acesso
Ao Reino de Jesus.
Maria Dolores
|