1 Desde a ascensão de Constantino ao poderio romano, milhões de criaturas hão confessado Jesus com os lábios.
2 Pregaram as Boas Novas da Salvação e arrojaram a Humanidade em vagas de sangue e morte.
3 Dominaram púlpitos brilhantes estenderam aflição e discórdia.
4 Senhorearam a governança política e semearam penúria e destruição.
5 Escreveram livros primorosos e estabeleceram nas almas o império da crueldade e da sombra.
6 Teceram poemas de esperança e inflamaram fogueiras de intolerância e fanatismo.
7 Exaltaram a Luz Divina e alimentaram as trevas da ignorância.
8 Discursaram, enaltecendo o amor e plantaram espinheiros de guerra e ódio.
9 Misturaram o mel da palavra com o veneno da negação e criaram apenas calamidade e sofrimento, flagelações e ruínas…
10 É que não basta confessar o Senhor com o verbo fascinante e seguro, mantendo o coração longe d’Ele.
11 Não valem simples afirmações preciosas que a ventania renovadora do tempo extingue, implacável…
12 Confessar o Cristo é cristianizar nossa vida e viver-lhe os padrões de sacrifício e de amor.
13 Na luta externa e no campo íntimo, perguntemos a nós mesmos, como agiria o Senhor trazido ao nosso lugar e procedamos como procederia Jesus, na solução dos problemas que nos afrontam a vida.
14 Somente assim, com a força do próprio exemplo, conseguiremos revelar o Divino Mestre a outras almas e com Ele servir aos homens na construção da Terra melhor.
Emmanuel