1 Quando compreendermos que a dor do vizinho é tão grande ou maior que a nossa, dispondo-nos a auxiliá-lo…
2 Quando substituirmos a tristeza ou o desânimo pelo trabalho na prática do bem, considerando o divino valor do tempo…
3 Quando aplicarmos aos outros aquilo que desejávamos nos fizessem…
4 Quando percebermos que os erros do próximo são quase sempre muito menores que os nossos…
5 Quando admitirmos que a oportunidade da alegria e da paz deve fluir do Céu não somente para a nossa casa, mas para o caminho da humanidade inteira…
6 Quando observarmos que as nossas esperanças e necessidades são irmãs das necessidades e das esperanças de toda gente…
7 Quando reconhecermos que só o bem praticado por nosso próprio esforço, com o nosso suor, com o nosso sacrifício e com as nossas mãos pode fabricar o mérito para nossa alma…
8 Quando admitirmos que os nossos parentes e afeiçoados não são as melhores pessoas do mundo e sim criaturas iguais às outras, carentes de nosso concurso fraterno, mas nunca de nossa lisonja corruptora…
9 Quando sentirmos a imposição da guerra contra nós mesmos, a fim de liquidar as serpes do egoísmo e do ódio, da ignorância e da miséria espiritual que nos combatem, sutilmente, entrincheiradas no centro de nosso próprio ser…
10 Quando aceitarmos a realidade de que os outros se renovarão para o bem, se estivermos para o bem renovados e de que educaremos o próximo à medida que nos educarmos…
11 Então a mentira fugirá do nosso campo de ação como a treva desaparece à frente da luz.
12 O progresso ou a decadência dependem, simplesmente, de nós.
13 Quem desce à intimidade da furna conformar-se-á com a sombra.
14 Quem se eleva para o cimo dos montes rejubilar-se-á com a bênção da glória solar.
15 Preparemo-nos para a verdade, aprendendo com a luta, purificando-nos com o sofrimento, afeiçoando-nos com o serviço e sublimando-nos com o amor puro, porque consoante os ensinamentos do divino Mestre só a verdade nos
fará livres. ( † ) n
André Luiz
Reformador — Setembro de 1953.
[1] Segundo consta do original, a página foi recebida em reunião pública da noite de 01/06/1953, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Não há referência de local. Embora homônima e do mesmo autor espiritual, a mensagem é diferente da que consta do livro Paz e renovação, por Espíritos diversos (COMUNHÃO ESPÍRITA CRISTÃ - CEC, 1970, página 23).