O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Bênção de paz — Emmanuel


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Progresso e amor

A caridade jamais acaba. — PAULO (1 Coríntios, 13.8)


1 Mais atenção para os fenômenos da vida e verificaremos a instabilidade de todos os processos de aperfeiçoamento a que se lhe atrela o carro evolutivo, com exceção do amor que lhe sustenta as bases eternas.

2 Muitas vezes afligem-se os cultivadores da fé perante os exotismos que surgem nos caminhos do povo, nos tempos de mais intensiva renovação.

3 Obviamente é preciso guardar a chama da confiança em Deus, com absoluta fidelidade às leis do Bem Eterno, a cavaleiro de quaisquer extravagâncias que alguém nos queira impingir; todavia, com a nossa lealdade ao Senhor é forçoso não conturbar a nossa tarefa com receios pueris.

4 A caridade jamais acaba… asseverou o apóstolo Paulo, guiado pela Inspiração Divina.

5 Remontemos ao passado e observaremos, com apoio na História, que as definições propriamente humanas sofrem transformações incessantes.

6 Leis terrestres, com raras exceções, são muito diferentes de século para século.

7 A Ciência é sempre clara no propósito de acertar, mas é um quadro de afirmações provisórias, lidando incessantemente a caminho de mais amplos contatos com os princípios que regem as atividades do Universo.

8 A cultura intelectual assemelha-se a largo movimento de ideias que procura esquecer a maior parte das concepções que valorizava ontem, para lembrar o que precisa estudar hoje, de modo a atingir o que deve ser amanhã.

9 A arte modifica-se de época para época.

10 Progresso, na essência, é mudança com alicerces na experimentação.

11 Tudo, na superfície da vida, é transformação permanente, mas por dentro dela vige o amor invariável.

12 Não te assustes, assim, diante das inovações que caracterizam o espírito humano, insatisfeito e irrequieto, até que obtenha a madureza necessária à frente do Mundo e do Universo.

13 Cultiva o amor que constrói e ilumina, na esfera de cada um de nós, para a imortalidade, de vez que, enquanto aparecem e desaparecem as inquietações humanas, a caridade jamais acaba.


Emmanuel



(Reformador, setembro 1967, página 196)


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