O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

Índice |  Princípio  | Continuar

Bênção de paz — Emmanuel


50

Vigiando e orando

“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” — PAULO (II Timóteo, 4.5)


1 Em nos reportando aos obreiros do Senhor recordemos que uma espécie existe que, sem dúvida trabalha e sem dúvida produz algo; entretanto, vive sempre em posição deficitária e por vezes estraga aqueles companheiros que se lhes aproximam, quando frágeis na fé.

2 Onde estejam, são para logo identificáveis porque servem, mas servem debaixo de condições especialíssimas, tais quais sejam:

  onde querem;

  como entendem;

  quando se vejam dispostos;

  tanto quanto se determinam;

  na faixa de ação em que não se sintam incomodados;

  com quem gostam;

  com as ideias que lhes agradem;

  com os recursos que venham a escolher;

  como julgam melhor;

  nas conveniências que lhes digam respeito;

  desde que se lhes satisfaçam as exigências;

  e desde que ninguém os critique nem contrarie.


3 Um companheiro assim assemelha-se a um servidor meio-sombra e meio-luz, que beneficia com a luz que derrama e prejudica com a sombra que teima em carregar.

4 Daí o imperativo de orarmos e vigiarmos, procurando desvencilhar-nos de toda sombra que ainda nos pesa no orçamento da alma, a fim de que nos tornemos, a pouco e pouco, em obreiros fiéis na causa do Eterno Bem, servindo ao Senhor conforme os desígnios do Senhor.


Emmanuel



(Reformador, julho 1967, página 152)


Abrir