O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Bênção de paz — Emmanuel


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Madureza espiritual

“Quando eu era menino falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem desisti das coisas próprias de menino.” — PAULO (1 Coríntios, 13.11)


1 Antes do esclarecimento espírita é compreensível que a criatura subverta os valores da vida, mas depois de investir-se na posse do conhecimento da própria imortalidade e das leis que lhe regem os destinos, a maneira espírita de se conduzir claramente lhe revela o caráter cristão nas mínimas circunstâncias da existência.

2 É por esse motivo que o espírita evangélico:

  3 age sem apego;

  4 progride sem soberbia;

  5 ama sem egoísmo;

  6 serve sem recompensa;

  7 auxilia sem reclamação;

  8 aprende sem vaidade;

  9 ensina sem exigência;

  10 esclarece sem azedume;

  11 perdoa sem condição;

  12 espera sem ociosidade;

  13 corrige sem reproche;

  14 observa sem malícia;

  15 socorre sem barulho;

  16 opera sem temeridade;

  17 colabora sem constrangimento;

  18 constrói sem alarde;

  19 confia sem bazófia;

  20 administra sem imposição;

  21 obedece sem servilismo.

22 O espírita evangélico, onde esteja e com quem esteja, sabe perfeitamente que as suas convicções se erigem à condição de veículos das ideias que abraça e, em razão disso, seleciona as suas próprias atitudes perante o mundo e a vida, consciente de que, havendo atingido a madureza espiritual, se pode fazer o que quer, somente acerta com as Leis do Senhor quando faz o que deve.


Emmanuel



(Reformador, maio 1967, página 98)


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