“Quando eu era menino falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem desisti das coisas próprias de menino.” — PAULO (1 Coríntios, 13.11)
1 Antes do esclarecimento espírita é compreensível que a criatura subverta os valores da vida, mas depois de investir-se na posse do conhecimento da própria imortalidade e das leis que lhe regem os destinos, a maneira espírita de se conduzir claramente lhe revela o caráter cristão nas mínimas circunstâncias da existência.
2 É por esse motivo que o espírita evangélico:
3 age sem apego;
4 progride sem soberbia;
5 ama sem egoísmo;
6 serve sem recompensa;
7 auxilia sem reclamação;
8 aprende sem vaidade;
9 ensina sem exigência;
10 esclarece sem azedume;
11 perdoa sem condição;
12 espera sem ociosidade;
13 corrige sem reproche;
14 observa sem malícia;
15 socorre sem barulho;
16 opera sem temeridade;
17 colabora sem constrangimento;
18 constrói sem alarde;
19 confia sem bazófia;
20 administra sem imposição;
21 obedece sem servilismo.
22 O espírita evangélico, onde esteja e com quem esteja, sabe perfeitamente que as suas convicções se erigem à condição de veículos das ideias que abraça e, em razão disso, seleciona as suas próprias atitudes perante o mundo e a vida, consciente de que, havendo atingido a madureza espiritual, se pode fazer o que quer, somente acerta com as Leis do Senhor quando faz o que deve.
Emmanuel
(Reformador, maio 1967, página 98)