O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Bênção de paz — Emmanuel


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Transformação e objetivo

“E vos renoveis no espírito…” — PAULO (Efésios, 4.23)


1 Sem dúvida, a existência é transformação incessante.

2 Indispensável nos vejamos, muitas vezes, à luz da autoanálise, observando se estamos realmente seguindo os processos da evolução. 3 Não nos esquecermos de verificar se nos achamos gravitando em torno dos erros de muito tempo ou se vivemos com os problemas que nos foram habituais no passado, sem procurar solução justa; 4 examinar o campo íntimo e deduzir com clareza se estamos apaixonados por nós próprios, repetindo lances autobiográficos ou lamentações estéreis em derredor de provações que tenhamos vivido, sem alterar o mecanismo de nossas emoções, disposições, atitudes e palavras.

5 Dia a dia é imperioso indagar de nós se prosseguimos empenhados no trabalho de autoburilamento, acompanhando o progresso que nos rodeia e tomando contato com as novas criações da inteligência, da cultura, da arte e dos assuntos humanos que nos envolvem a estrada.

6 Todos necessitamos de intercâmbio, mantendo-nos interessados em buscar o melhor que a vida nos ofereça e interessar igualmente à vida, oferecendo a ela, na pessoa do próximo, aquilo de melhor que sejamos capazes de sugerir ou fazer.

7 Ampliar os interesses da personalidade, esquecer ideias impróprias, enriquecer o cadastro das relações e estabelecer conhecimentos novos é dever nosso em toda parte.

8 Entretanto, no rol de ideais, atividades, empreendimentos e ações que nos digam respeito é preciso saber que modificações estamos realizando. 9 Estudemos, desse modo, o imperativo da transformação permanente no imo da própria alma e aprendamos com as leis do espírito que a renovação pede serviço constante, na construção do bem comum, para criar a felicidade e integrar-se harmoniosamente em nossas aquisições para a vida eterna.


Emmanuel



(Reformador, agosto 1966, página 170)


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