1 O espírita encontra na própria fé — o Cristianismo Redivivo — estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.
2 A Terra não é prisão de sofrimento eterno.
É escola abençoada das almas.
3 A felicidade não é miragem do porvir.
É realidade de hoje.
4 A dor não é forjada por outrem.
É criação do próprio espírito.
5 A virtude não é contentamento futuro.
É júbilo que já existe.
6 A morte não é santificação automática.
É mudança de trabalho e de clima.
7 O futuro não é surpresa atordoante.
É consequência dos atos presentes.
8 O bem não é o conforto do próximo, apenas.
É ajuda a nós mesmos.
9 Deus é Equidade Soberana, não castiga e nem perdoa, mas o ser consciente profere para si as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
10 Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
11 Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
12 As raízes das grandes provas irrompem do passado — subsolo da nossa existência — e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em Planos da Vida Eterna.
André Luiz
[1] Essa mensagem, psicografada por Waldo Vieira e reeditada como sendo de Francisco Cândido Xavier, foi publicada originalmente em 1961 pela FEB e é a 82ª lição do
livro “O Espírito da verdade.”