O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Bezerra, Chico e você — Bezerra de Menezes


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Amor e caridade

1 O AMOR é luz divina.

2 A CARIDADE é benemerência humana.

3 A claridade revela.

4 A bondade socorre.


5 Consagraste o coração ao ministério bendito com Jesus e esperamos que os espinhos da senda produzam flores para a tua fé renovadora e vibrante e que as pedras da estrada se convertam, ao toque de tua compreensão e de tua boa vontade, em sublime pão do espírito.

6 Em verdade, a sementeira e a seara são infinitas. Cada setor reclama mil braços e cada leira exige devotamento e vigilância; 7 entretanto, um discípulo somente, que se afeiçoe ao Mestre, pode realizar os milagres do amor e da caridade por onde passe, acordando corações para o serviço redentor.

8 Não nos cansemos, pois, na dedicação com que nos devotamos ao apostolado da renunciação.


9 Samaritano do Evangelho vivo, percebeste que não venceremos na batalha de nós mesmos, sem partilharmos a carga que aflige os nossos irmãos mais próximos. 10 Penetraste, feliz, o santuário do entendimento novo e depuseste o coração ao serviço mediúnico, apreendendo o valor do serviço aos semelhantes.
Abençoado sejas!

11 Fenômenos e discussões, muita vez, constituem meros processos de enrijecer as fibras da alma, porque nem todos se colocam no mesmo nível para a recepção das dádivas celestiais.

12 Todavia é imperioso reconhecer que o bem é a porta sublime através da qual o próprio pensamento de Jesus se manifesta, consolando e salvando, edificando e lenindo, amparando e iluminando o coração do homem cada vez mais.

13 Não descansemos, portanto, em nossa faina de ajudar e construir sempre.


14 Espiritismo sem aprimoramento espiritual é templo sem luz.

15 A hora do mundo é sombria e a jornada humana reclama lâmpadas acesas para que as ovelhas retardadas não se precipitem nos despenhadeiros fatais.

16 Irmanemo-nos no ministério da evangelização e avancemos.


17 Amor sem caridade é teoria de lábios desprevenidos: caridade sem amor é aquele sino que tange da imagem paulina. ( † )

18 Unamo-nos, em vista disso, na luz que redime e na fraternidade que socorre, convencidos de que não nos faltará a bênção daquele Divino Amigo que prometeu caminhar conosco até o fim dos séculos. ( † )


Bezerra


(De mensagem  recebida em 8.11.1948.)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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