O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Assuntos da vida e da morte — Familiares diversos


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Maurício Chacon

01.04.1968, São Paulo, SP. — 08.02.1986, São Paulo, SP.

Por ocasião do acidente, Maurício cursava o 3.º colegial, na Escola Estadual de Segundo Grau “Rocha Marmo”, na Capital Paulista.

No lar, sempre demonstrou amor, carinho e muito respeito pela família. Com o falecimento do pai, a responsabilidade aflorou-lhe com maior nitidez, não o inibindo perante os compromissos que a presente existência passou a cobrar-lhe, apesar de muito jovem.

Muito alegre, comunicativo, aglutinou em torno de si um rol respeitável de amigos, reverenciados em sua carta mediúnica.

A desencarnação abre-lhe as portas do Mundo Espiritual, reencontrando em seu pai, Wilson Chacon, a certeza da continuidade da vida e da família…

Aqui na Terra, a mãe, D. Aduzinda de Andrade Chacon, os irmãos Wilson e Regiane, completam-lhe o núcleo familiar.


DEPOIMENTO


“Foi maravilhoso, senti meu filho ali, mais próximo de mim do que quando estava aqui na Terra.

Obrigada, meu Deus, obrigada, Chico Xavier, obrigada às minhas amigas que tudo fizeram para que eu lá chegasse. Obrigada Maurício por me confortar com todo seu carinho espiritual, prevendo, no futuro, todos nós unidos outra vez.

Que bom! Que maravilha! Como Deus é bom!

Deus permita que muitas mães em desespero tenham a mesma oportunidade que eu tive, de conhecer Chico Xavier”


MENSAGEM


1 Querida mãezinha, abençoe-me. Estou aqui com meu pai Wilson e com a vovó Aduzinda, n no intuito de tranquilizá-la.

2 Não desejo falar da minha despedida que se revestiu de tanto barulho. Os que saem da Terra, em razão de acidentes, são obrigados a suportar a barra das opiniões mais contraditórias e, não desejo minudenciar ocorrências que já passaram, restituindo-nos tranquilidade para viver.

3 Queria, porém, escrever, qual faço agora, a fim de solicitar a sua intervenção para que os nossos amigos mais íntimos não culpem os meus amigos Roberto, Zeca, Mário Sérgio n e outros, de fatores desencadeantes de provações que desabam sobre mim. 4 O Roberto foi sempre um bom amigo e desejo que ele e os demais sejam respeitados, sempre que se trata de meu nome.

5 Acidentes ocorrem em qualquer parte do mundo e se não fossem as experiências de risco, creio que não teríamos, no mundo, a excelência dos automóveis e dos aviões que nos transportam de uma região para outra com a maior facilidade.

6 Alguém deve pagar o preço e creio que todos os acidentes são louváveis movimentos de aprendizado.

7 As saudades do seu carinho de mãe e da presença dos meus irmãos está comigo, como não podia deixar de ser, mas um dia, quem sabe? 8 Estaremos de novo todos juntos, buscando melhorar tudo o que somos e temos, para que sejamos a lanterna acesa que clareia as estradas de quantos nos compartilhem a vida.

9 A vovó Aduzinda tem sido para mim uma bênção e uma protetora de todos os instantes. Ela lhe deixa muito carinho e eu lhe peço receber com meus irmãos, os beijos de saudade e gratidão, amor e paz do filho sempre reconhecido.


Maurício Chacon


10 — Mãe peço dizer ao meu irmão Wilson que estamos sempre juntos.

Maurício

10. Maio. 1986    

Feliz Dia das Mães!


ELUCIDAÇÕES


1) Wilson Chacon — Pai de Maurício e Aduzinda Lopes de Andrade, avó materna, falecidos respectivamente em 28.09.1979 e 05.10.1977.


2) Roberto Csanzes Morales, Willian Bloves Correa (Zeca), Mário Sérgio de Andrade Gusmão — primo e amigos de Maurício. Juntos se dirigiam à Sociedade Esportiva Palmeiras, para participarem do baile carnavalesco, quando ocorreu o acidente que vitimou Maurício.


Paulo de Tarso Ramacciotti


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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