1 Quando Jesus nos exortou ao amor pelos inimigos, ( † ) indicou-nos valioso trabalho imunológico em favor de nós mesmos.
2 Se trazes a consciência tranquila, diante da criatura que, acaso, te injurie, estarás na mira de uma pessoa evidentemente necessitada de compreensão e de auxílio espiritual.
3 O adversário gratuito pode estar desinformado a teu respeito e, por isso, reclama esclarecimento e não represália.
4 Talvez esteja experimentando certa inveja dos recursos de que dispões e, em vista disso, necessitará de caridade e silêncio para que não seja induzido ao desespero.
5 Sofrerá provavelmente de miopia espiritual, diante dos objetivos superiores pelos quais te orientas e, por essa razão, aguarda tolerância, até que o entendimento se lhe amadureça.
6 Será possivelmente um candidato à luta competitiva com os teus esforços em realização determinada e, por isso, reclama respeito para que não caia em perdas de vulto.
7 Repontará do cotidiano por alguém intentando fazer a tarefa de que te incumbes e, por semelhante motivo, merece vibrações de paz, a fim de que encontre encargos idênticos aos teus.
8 Por fim, talvez surja na condição de doente da alma, sob a influência de obsessões ocultas e, em vista disso, precisará de compaixão.
9 Jesus conhecia esses lances de desequilíbrio da personalidade humana e, naturalmente, nos impulsiona ao perdão e à prece, em auxílio de quantos se nos façam agressores.
10 É que não adianta passar recibos ao mal, de vez que estaríamos ambientando em nós mesmos, as dificuldades e deficiências dos nossos perseguidores.
11 Amar aos inimigos será abençoá-los, desejando-lhes a tranquilidade de que carecem, livrando-nos, antecipadamente, de quaisquer entraves com que nos desejem marcar o caminho.
12 Abençoar aos que nos insultem ou maltratem é o melhor processo de entregá-los ao mundo deles próprios, sustentando-nos em paz, ante as bênçãos das Leis de Deus.
Emmanuel