1 Surges e, onde pisas, aparece a atmosfera pessoal que te é própria. 2 Falas, e de tua palavra flui o magnetismo que te nasce do coração.
3 Interessamo-nos em auxiliar os outros, conforme a beneficência; entretanto, é preciso saber como auxiliar, de vez que nos oferecemos, instintivamente, naquilo que damos.
4 A dádiva é, obrigatoriamente, envolvida pela influência do doador.
5 À vista disso, analisa as reações que provocas e os pensamentos que inspiras, onde, quando e com quem te manifestas. 6 Qualquer estudo, nesse sentido, pode ser efetuado sem nenhum embaraço, desde que te disponhas a observar em ti mesmo os resultados da presença dos outros.
7 Na hora da insegurança, não estimas a conversação dos que te não compreendem; 8 no dia da enfermidade, não te acomodas com as opiniões deprimentes dos que se envenenam com pessimismo. 9 A voz que te impele a construir a virtude é uma bênção de valor infinito, mas aquela que te censura o defeito em extinção é uma pancada mental de consequências imprevisíveis.
10 Não te omitas onde as circunstâncias te aguardem o comparecimento, mas examina antes como te apresentares para que alguma atitude menos feliz de tua parte não estrague o fruto proveitoso que a tua intervenção deva produzir.
11 Entender primeiro, agir depois.
12 A necessidade exige socorro, mas, se o socorro aparece destrambelhado, a necessidade faz-se maior.
13 Medita na atmosfera espiritual que carregas e cultiva a serenidade, para que a serenidade te componha o ambiente. Isso não é fazer caridade calculada, nem exercer o bem sob princípios de matemática, e sim praticar em toda parte o respeito à vida pelo culto do amor.
Emmanuel