1. — Amor: ave celeste.
1 Que a bênção de Nossa Mãe Santíssima nos envolva em sua Divina Luz.
2 Passa o tempo, mas o amor sempre fica.
3 Intacto, crescente, sublime, à maneira de ave celeste induzindo-nos à mais alta comunhão com a verdadeira felicidade.
4 E ainda que as nossas lutas se agigantem e que as nossas tarefas se multipliquem, há sempre lugar e tempo para o amor, que é para o nosso espírito o que a seiva representa na economia da árvore.
2. — Perseverar com Jesus.
1 Grandes tempestades têm fustigado nossos ideais, bem reconhecemos.
2 Testemunhos enormes de renunciação têm sido reclamados de nossa alma de mulher, pelas forças da vida.
3 Graças a Jesus, porém, nossa fé persiste firme e inquebrantável.
4 Nós, na Espiritualidade, não esperávamos uma atitude diferente. Contávamos com a confiança no Alto e a confiança não falhou.
5 Roguemos ao Senhor para que esta diretriz não sofra mudanças, para que nosso espírito, mais tarde, em vitória plena, possa ser contado entre aqueles que souberam perseverar com Jesus até o fim.
3. — Motivemo-nos sempre.
1 Imaginamos as hesitações na hora presente, de virtual transição. Mas, não vacilemos! 2 Admitamos que o trabalho é uma conquista, conquista que não deveremos desprezar. 3 Sabemos que a solidariedade familiar aliada à lembrança dos amigos poderão eximir-nos, durante a viuvez, do esforço na atividade remunerada.
4 Entretanto, não é o problema da remuneração material que estamos observando, e sim, o imperativo de interesses e motivações para a nossa mente e para o nosso coração, na atualidade.
4. — Libertemo-nos.
1 A cabeça algemada às recordações angustiosas costuma derrotar as melhores esperanças do coração.
2 Por isso mesmo todos necessitamos de trabalho que nos enriqueça o campo mental, a fim de que a tristeza e a aflição não nos absorvam a vida. 3 Libertemo-nos, trabalhando e servindo no bem.
5. — Soldados do esforço próprio.
1 Quaisquer que sejam os problemas que passam agora à nossa frente, continuemos valorosos em nossa luta, abraçados ao serviço que tanto nos dignifica o caminho de mulher. 2 Não nós importa a oficina. Nessa ou naquela, o essencial é que sejamos soldados do esforço próprio, oferecendo à vida e ao mundo a quota de nossa colaboração.
6. — O valioso calmante.
1 Acompanhando a luta de nossos filhos, peçamos calma ao nosso próprio carinho maternal. 2 Acreditamos que à face de qualquer enigma, compete-nos orar em favor deles, dispondo-nos a ser-lhes úteis em qualquer circunstância. 3 Bastas vezes não se trata de questões solúveis através da palavra, mas sim por intermédio da proteção de Deus e do tempo que é o mais valioso calmante das provações.
7. — O precioso ornamento.
1 Os filhos adolescentes devem merecer a nossa melhor atenção. Ajudemo-los com os nossos apontamentos afetuosos, indicando-lhes, sem desanimar, os horizontes da felicidade real. 2 Sabemos que nem sempre podemos tudo compreender enquanto a mocidade física inflama a fogueira dos sonhos em nosso coração. 3 Raros sabem e podem ser jovens de corpo e maduros de espírito, ao mesmo tempo. 4 Não podemos, então, esquecer que a paciência é o mais precioso ornamento do coração materno. Aguardemos a passagem dos dias incessantes.
8. — Disciplina e saúde.
1 Preservemo-nos no tocante à saúde, confiando-nos disciplinadamente ao tratamento indicado.
9. — Recursos de amor.
1 Formulemos ardentes votos a Jesus para que concluamos os nossos estudos com a eficiência desejada, a fim de que a habilitação necessária nos confira novos recursos de amor no campo profissional.
10. — Alvorada eterna.
1 Muitas vezes, nossos corações receberam do Senhor um trabalho mais longo, mais vasto, porque mais doloroso e mais sacrificial. Não desanimemos, pois.
2 Não existe noite sem alvorada e, um dia, alcançaremos com Jesus, a alvorada que não terá noite.
11. — O Espinheiro.
1 As mãezinhas desencarnadas muitas vezes estão conosco, abraçando-nos preocupadas e aflitas, porque onde haverá sossego para quem recebeu no mundo a coroa de mãe? Eis que nos pedem coragem e serenidade, recomendando-nos muita confiança no Poder Divino, porque o homem de bem, nas tarefas terrenas, vive sempre no espinheiro da responsabilidade e da aflição.
12. — Dever e paz.
1 Voltemo-nos para as atividades normais, fortalecidos e restaurados.
2 A maior paz que se pode recolher do mundo é aquela que nasce do dever bem cumprido.
3 Jesus nos guarde em seu carinho de Irmão da Eternidade.
Margarida