Se a crítica não impediu o Espiritismo de caminhar, seu progresso não teria sido ainda mais rápido se ele tivesse guardado o silêncio?
Caminhar mais depressa seria coisa difícil. Creio, ao contrário, que teria progredido menos, pois a crítica foi o seu maior propagandista. Avançando, apesar dos ataques, ele provou sua própria força, pois caminhou apoiando-se apenas em si mesmo, e não tendo por arma senão a força da ideia. O soldado que alcança o cume do reduto através de uma saraivada de balas não tem mais mérito do que aquele diante do qual o inimigo abrisse fileiras para o deixar passar? Com sua oposição, os adversários do Espiritismo deram-lhe o prestígio da luta e da vitória.