O número de centros que nos propomos visitar, aliado à extensão do trajeto, não nos permite consagrar a cada um o tempo que desejaríamos. Julgamos útil aproveitar o melhor possível esse tempo para instrução. Com esse objetivo é nossa intenção responder, tanto quanto nos for possível, às perguntas sobre as quais desejam esclarecimentos. Temos notado que, quando fazemos tal proposta durante as reuniões, geralmente não sabem o que perguntar e muitas pessoas se calam por timidez ou por dificuldade de exprimir o seu pensamento. Para evitar este duplo inconveniente, pedimos que preparem as perguntas previamente e por escrito, e nos entregarem a lista antes da reunião. Assim poderemos classificá-las metodicamente, excluir repetições e responder de modo mais satisfatório para todos, refutando, ao mesmo tempo, as objeções à doutrina.
Ao Sr. E. K.
Nada tenho a ver com a inscrição de que me fala em sua carta de 2 de agosto, datada de Guingamp, † por uma razão muito simples: nunca estive na Bretanha. E acrescento que jamais conheci esse Manè, Thécel, Pharès de outro gênero (v. Dn 5.25), como o chamais. Se ele pôde produzir em vós uma impressão salutar, agradeça ao seu autor desconhecido. Em todo o caso, terei satisfação em vos receber quando vierdes a Paris, onde, entretanto, só estarei de volta nos primeiros dias de outubro. Será um prazer dar verbalmente todas as instruções que desejardes.
Allan Kardec.
Paris. — Typ. de Cosson et Ce rue du Four-St-Germain, 43. †