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 EPM — Estudo e Prática da Mediunidade

PROGRAMA II — MÓDULO DE ESTUDO Nº I
ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Orientações para a prática mediúnica


Objetivo específico: Listar orientações para a realização da prática mediúnica.



Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais […]. Paulo (1 Coríntios,14.1)


1. INTRODUÇÃO


A Atividade Complementar, deste Módulo, destaca os principais itens que devem ser considerados no desenvolvimento da prática mediúnica proposta no Curso e que, efetivamente, começa no próximo Módulo de Estudo.

Essa prática tem como finalidade proporcionar condições de desenvolvimento harmônico das faculdades psíquicas, como a da mediunidade, em pessoas que ofereçam condições para tal. O indivíduo que tem mediunidade-tarefa (mediunidade “de efeitos patentes”, no dizer de Kardec) renasce com uma sensibilidade mais apurada e uma organização física favorável à plena manifestação do fenômeno mediúnico. «É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.» (1)

As pessoas, nas quais a mediunidade não se revela tão evidente, podem, entretanto, desenvolver suas faculdades perceptivas e intuitivas, transformando-se em instrumentos de grande valia na prática mediúnica. É desta forma que surgem os bons médiuns esclarecedores (dialogadores) e os bons transmissores de energias magnéticas e irradiantes. São médiuns que muito beneficiam os Espíritos enfermos, comuns nas reuniões mediúnicas. A palavra fraterna e esclarecedora lhes alcança o entendimento, confortando-os. As irradiações mentais e as vibrações magnéticas da prece e do passe lhes amenizam as dores, cicatrizando feridas, refazendo lesões perispirituais. Entretanto, não esqueçamos: «Quem dá o bem é o primeiro beneficiado, quem acende uma luz é o que se ilumina em primeiro lugar.» (18)

Percebe-se, assim, que o aperfeiçoamento da faculdade mediúnica não é privilégio dos médiuns chamados “ostensivos” (psicofônicos, psicógrafos, videntes etc.), mas de todos os integrantes do grupo mediúnico. «O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo, e a mediunidade constitui de um seus fundamentos vivos. A mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados “médiuns”. Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepção espiritual que deve ser incentivada em nós mesmos.» (17)

Apresentamos, em seguida, algumas orientações que devem ser observadas em relação à organização e ao funcionamento da reunião mediúnica, na forma como é prevista nas atividades práticas do Programa II do Curso de Mediunidade.


2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA MEDIÚNICA


A parte prática do Curso de Mediunidade é realizada imediatamente após os 30 - 40 minutos do estudo teórico. Trata-se de uma reunião mediúnica que apresenta características específicas, onde os participantes, inscritos no Programa II do Curso Estudo e Prática da Mediunidade, irão constatar se possuem algum tipo de mediunidade, aprender como educá-la e saber utilizá-la como recurso de melhoria espiritual.

O estudo teórico, realizado na forma de uma explanação, com ou sem apoio de recursos visuais, favorece a livre participação dos inscritos. Por ser um trabalho que antecede uma prática mediúnica, deve ser conduzido num clima harmônico, favorecedor de reflexões, jamais de debates ou discussões acaloradas.

Devido à seriedade do empreendimento, o trabalho deve contar com a assistência direta de monitores e de colaboradores espíritas, mais experientes, integrados a um grupo mediúnico da Casa Espírita. É desejável que a equipe conte também com o apoio de um médium psicofônico e um esclarecedor (dialogador) que fazem parte de grupos mediúnicos da Instituição.

A direção deste grupo deve ser cuidadosamente selecionada. É conduzida por alguém que tenha intimidade com o trabalho mediúnico, podendo, inclusive, ser o mesmo monitor do estudo teórico. Este cooperador deve possuir condições morais, psicológicas e doutrinárias básicas para saber dirigir a reunião com proveito: liderança, disciplina, tato, bondade, paciência e conhecimento evangélico-espírita.

O diretor da tarefa prática estará atento quanto à divisão do tempo destinado à reunião: início, meio e fim. No início da prática mediúnica faz-se breve prece, com ou sem música suave de fundo. Segue-se o momento da manifestação dos Espíritos e o diálogo com eles. No encerramento faz-se breve irradiação (não mais que três minutos), seguida da prece final, objetiva e concisa. Terminada a prece, faz-se a avaliação da reunião (cerca de 10-15 minutos).

Nada impede de que a reunião seja realizada no mesmo local onde ocorreu o estudo teórico, desde que existam condições mínimas de funcionamento: silêncio favorável à introspecção e à concentração mental dos participantes; baixa luminosidade; uma mesa (para possíveis pisicógrafos) e cadeiras. (Veja os roteiros 2 e 3, Módulo I).

Enfatiza-se observância rigorosa do horário de início e término da reunião, que não deve ultrapassar o total de duas horas. Se a teoria e a prática ocorrerem no mesmo local, é importante que o responsável pela parte teórica limite a sua explanação em quarenta minutos. Caso a parte prática seja realizada em outro cômodo, deverá reduzir-se o tempo da teoria para 30 minutos, a fim de que os participantes possam se deslocar sem correrias ou atropelos.

No que diz respeito à eclosão da mediunidade, os participantes são convenientemente alertados de que o processo pode provocar-lhes alterações orgânicas e psicológicas: «Reações emocionais insólitas. Sensação de enfermidade, só aparente. Calafrios e mal-estar. Irritações estranhas.» (13) É comum a pessoa ter vontade de chorar, num momento. Noutro é tomada por uma sensação de angústia ou de tristeza. Aborrece-se com facilidade, alternando a impaciência com a calma e a serenidade. Há médiuns iniciantes que sentem dores de cabeça ou pressão na nuca. Outros, sobretudo os propícios a doar energias radiantes, sentem mal-estar gástrico ou dores estomacais.

É necessário conferir se, efetivamente, há eclosão da mediunidade, pois a problemática pode ser de outra natureza: doenças orgânicas, influências espirituais, situação provacional, estresse existencial etc. A prece, o passe, o serviço em benefício do próximo são, em quaisquer situações, recursos de auxílio valoroso. Neste sentido, os participantes do Programa II da Mediunidade são orientados a:

  • Desenvolver o hábito diário da oração.

  • Frequentar assiduamente uma das reuniões de explanação evangélico-doutrinária (palestras públicas) da Casa Espírita.

  • Receber passe sempre que sentir necessidade (em geral, após as palestras públicas há serviço de passe).

  • Realizar reunião do Evangelho no lar, sistematicamente, ainda que sozinho.

  • Integrar-se a uma reunião de assistência e promoção social e ou espiritual, quais sejam: confecção de vestimentas; preparo ou entrega de alimentos; apoio a doentes, idosos e crianças; aulas para a infância, juventude ou adultos etc.

  • Fazer leituras edificantes, usualmente.

A equipe deve estar convencida da assistência espiritual vigilante, orientadora e esclarecida, proporcionada pelos benfeitores desencarnados que, previamente, assumiram compromissos com o grupo e com a tarefa. Esta convicção, deverá ser continuamente lembrada durante as reuniões, proporcionando um ambiente de paz e serenidade, propício à manifestação dos Espíritos necessitados e ao desenvolvimento ou educação da mediunidade.


3. APOIO AO MÉDIUM PRINCIPIANTE


As orientações doutrinárias que se seguem, existentes em O Livro dos Médiuns, são referenciais para todos os participantes do grupo mediúnico, independentemente do tipo ou grau de mediunidade que possuam.

  • «O desenvolvimento da mediunidade guarda relação com o desenvolvimento moral dos médiuns?

    • Não; a faculdade propriamente dita se radica no organismo; independe do moral. O mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom, ou mau, conforme as qualidades do médium.» (2)

  • «Os médiuns, que fazem mau uso das suas faculdades, que não se servem delas para o bem, ou que não as aproveitam para se instruírem, […] serão punidos duplamente, porque têm um meio a mais de se esclarecerem e o não aproveitam. Aquele que vê claro e tropeça é mais censurável do que o cego que cai no fosso.» (3)

  • «Os Espíritos, que considerais como personificações do bem, não atendem de boa vontade ao apelo dos que trazem o coração manchado pelo orgulho, pela cupidez e pela falta de caridade.» (4)

  • «Falsíssima ideia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem da prática das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom-senso.» (10)

É importante, pois, que os participantes que, no futuro, desejam fazer parte de um grupo mediúnico entendam que, antes «[…] de se entrar em comunicação com o mundo invisível, são indispensáveis estudo prévio, preparo moral e método que habilite o pesquisador [participante ou membro da equipe mediúnica] a um trabalho dedicado exclusivamente ao bem geral dos Espíritos sofredores, quer encarnados, quer desencarnados, a fim de ficar isento do perigo das obsessões, tão frequentes na atualidade.» (12)

É sempre oportuno lembrar que não existe meio confiável de saber, previamente, que tipo de mediunidade a pessoa possui. Kardec esclarece:


Infelizmente, até hoje, por nenhum diagnóstico se pode inferir, ainda que aproximadamente, que alguém possua essa faculdade. Os sinais físicos, em os quais algumas pessoas julgam ver indícios, nada têm de infalíveis. Ela se manifesta nas crianças e nos velhos, em homens e mulheres, quaisquer que sejam o temperamento, o estado de saúde, o grau de desenvolvimento intelectual e moral. Só existe um meio de se lhe comprovar a existência. É experimentar. (5)


Também não existe regra ou “receita” que especifique como desenvolver a mediunidade. Afirma, o Codificador, a respeito:


Têm-se procurado processos para a formação dos médiuns, como se têm procurado diagnósticos; mas, até hoje nenhum conhecemos mais eficaz do que os que indicamos. Na persuasão de ser uma resistência de ordem toda material o obstáculo que encontra o desenvolvimento da faculdade, algumas pessoas pretendem vencê-la por meio de uma espécie de ginástica quase deslocadora do braço e da cabeça. […] Se não existirem rudimentos da faculdade, nada poderá produzi-los, nem mesmo a eletrização, que já foi empregada, sem êxito, com o mesmo objetivo. (6)


O dirigente da reunião deve ficar atento aos possíveis sinais físicos de manifestação mediúnica, comuns aos médiuns principiantes. Nos psicofônicos observa-se respiração ofegante, movimentação ou torção das mãos e ou do corpo, bocejos, gemidos etc. Estes sinais desaparecem no médium educado. Para os psicógrafos, Kardec sugere:


O primeiro indício de disposição para escrever é uma espécie de frêmito no braço e na mão. Pouco a pouco a mão é arrastada por uma impulsão que ela não logra dominar. […] Alguns médiuns escrevem desde o princípio correntemente com facilidade, às vezes mesmo desde a primeira sessão, o que é muito raro. Outros, durante muito tempo, traçam riscos e fazem verdadeiros exercícios caligráficos. Dizem os Espíritos que é para lhes soltar a mão. […] Se, apesar de tudo, nenhuma alteração houver, deve o médium parar, uma vez reconheça que nada de sério obtém. […] A estas observações, acrescenta um Espírito: “Há médiuns cuja faculdade não pode produzir senão esses sinais. Quando, ao cabo de alguns meses, nada mais obtém do que coisas insignificantes, ora um sim, ora um não ou letras sem conexão, é inútil continuarem, será gastar papel em pura perda. São médiuns, mas médiuns improdutivos”[…]. (7)


Kardec destaca a grande dificuldade que os médiuns principiantes enfrentam: «[…] é o de terem de haver-se com Espíritos inferiores e devem dar-se por felizes quando são apenas Espíritos levianos. Toda atenção precisam por em que tais Espíritos não assumam predomínio, porquanto, em acontecendo isso, nem sempre lhes será fácil desembaraçar-se deles. É ponto este de tal modo capital, sobretudo em começo, que, não sendo tomadas as precauções necessárias, podem perder-se os frutos das mais belas faculdades.» (9)

A ação desses Espíritos pode ser neutralizada se o participante se cercar dos cuidados básicos, relacionados no penúltimo parágrafo do item 2 deste Roteiro (Orientações para a prática mediúnica).

O dialogador principiante deve ter consciência que a intuição é o tipo de mediunidade utilizada pelos benfeitores espirituais no aprimoramento da capacidade de esclarecer os Espíritos que sofrem, frequentadores comuns das reuniões mediúnicas. «Falar aos comunicantes perturbados e infelizes, com dignidade e carinho, entre a energia e a doçura, detendo-se exclusivamente no caso em pauta. Sabedoria no falar, ciência de ensinar.» (14)

Os doadores de energias magnéticas, pelo passe, e irradiantes (irradiação mental e prece) desenvolverão, com apoio seguro e inestimável dos orientadores da Vida Maior, a capacidade de expandir o seu fluido vital em benefício dos necessitados, encarnados e desencarnados, ao longo do tempo. Reconhecer que os «[…] resultados da oração, quanto os resultados do amor, são ilimitados.» (15) Por outro lado, o principiante da prática mediúnica deve saber que quando «[…] aplicar passes e demais métodos da terapêutica espiritual, fugir à indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças magnéticas. O bem ajuda sem perguntar.» (16) Por outro lado, esses benfeitores atuarão, também, nos canais da intuição desses médiuns, permitindo que percepções lhes atinjam o mundo íntimo, as quais serão utilizadas em benefício dos Espíritos que sofrem e na manutenção vibratória da reunião.


4. ANÁLISE E DIVULGAÇÃO DAS MENSAGENS MEDIÚNICAS


Um dos correspondentes da Revista espírita perguntou a Allan Kardec, em certa ocasião: “Devemos publicar tudo quanto os Espíritos dizem? (11) Antes de prestar-lhes os esclarecimentos relativos à indagação, o Codificador do Espiritismo também perguntou: “Seria bom publicar tudo quanto dizem e pensam os homens?” (11) Em seguida, explicou:


Quem quer que possua uma noção do Espiritismo, por mais superficial que seja, sabe que o mundo invisível é composto de todos os que deixaram na Terra o envoltório visível. Entretanto, pelo fato de se haverem despojado do homem carnal, nem por isso os Espíritos revestiram da túnica dos anjos. Encontramo-los de todos os graus de conhecimento e de ignorância, de moralidade e de imoralidade; eis o que não devemos perder de vista. Não esqueçamos que entre os Espíritos, assim como na Terra, há seres levianos, estouvados e zombeteiros; pseudo-sábios, vãos e orgulhosos, de um saber incompleto; hipócritas, malvados e, o que nos pareceria inexplicável, se de algum modo não conhecêssemos a fisiologia desse mundo, existem os sensuais, os ignóbeis e os devassos, que se arrastam na lama. Ao lado disto, tal como ocorre na Terra, temos seres bons, humanos, benevolentes, esclarecidos, de sublimes virtudes; como, porém, nosso mundo não se encontra nem na primeira nem na última posição, embora mais vizinho da última que da primeira, disso resulta que o mundo dos Espíritos abrange seres mais avançados intelectual e moralmente que os nossos homens mais esclarecidos, e outros que ainda estão abaixo dos homens mais inferiores. […] Publicar sem exame, ou sem correção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento. (11)


Tendo como base esses critérios, os participantes do grupo devem ser informados que as mensagens recebidas ficarão em poder da coordenação do Curso. Serão avaliadas posteriormente, e, se algumas forem consideradas relevantes, poderão ser lidas nas reuniões posteriores.

A divulgação de mensagens cabe à direção da Casa Espírita ou com apoio desta. Em relação a esta questão o Codificador enfatiza que tais comunicações devem ser consideradas, na fase inicial da prática mediúnica, meros exercícios. «Não se lhes deve dar muita importância, visto que procedem de Espíritos empregados, por assim dizer, como mestres de escrita, para desembaraçarem o médium principiante.» (8)



Referências Bibliográficas:

1. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 78. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Segunda parte, Capítulo 14, item 159, p. 211.

2. Idem, ibidem - Capítulo 20, item 226, pergunta lª, p. 294.

3. Idem, ibidem - Pergunta 3ª, p. 295.

4. Idem, ibidem Pergunta 12ª, p. 298.

5.  Idem - Capítulo 17, item 200, p. 255.

6. Idem, ibidem - Item 208, p. 261.

7. Idem, ibidem - Item 210, p. 261-262.

8. Idem, ibidem - p. 262.

9. Idem, ibidem - Item 211, p. 262-263.

10. Idem - O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 88. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Conclusão, item 6, p. 544.

11. Idem - Revista espírita. Jornal de estudos psicológicos. Ano segundo. 1859. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. 1. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Novembro de 1859, n.0 11. Item: Deve-se publicar tudo quanto dizem os Espíritos?, p. 423-424.

12. BANAL, Spartaco. Sessões práticas do Espiritismo. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Capítulo 1 (Como se deve praticar o Espiritismo), p. 17-18.

13. PERALVA, Martins. Mediunidade e evolução. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Capítulo 3 (Eclosão mediúnica), p. 19.

14. VIEIRA, Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz. 301.ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 24 (Perante os Espíritos sofredores), p. 91.

15. Idem - Capítulo 26 (Perante a oração), p. 97.

16. Idem - Capítulo 28 (Perante o passe), p. 102.

17. XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da luz. Pelo Espírito André Luiz. 41. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 3 (Desenvolvimento mediúnico), p. 39.

18. Idem - Capítulo 11 (Intercessão), p. 160.


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