O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão | Estudos Espíritas

Índice |  Princípio  | Continuar

 EPM — Estudo e Prática da Mediunidade

PROGRAMA II — MÓDULO DE ESTUDO Nº I

Culminância


Conduta Espírita: A faculdade mediúnica entendida como talento concedido por Deus.


Objetivo específico: Explicar por que a mediunidade é um dos talentos concedidos por Deus.





Este roteiro, que representa a culminância do Módulo I, tem como objetivo estimular os participantes a refletirem sobre dois pontos básicos:


1º) A faculdade mediúnica e um dos talentos a nós concedidos por Deus para a nossa melhoria espiritual;


2º) A mediunidade deve ser corretamente praticada, segundo a orientação espírita e o Evangelho de Jesus.


Apresentamos, a seguir, algumas sugestões para a realização da culminância deste Módulo.



SUGESTÕES AO INSTRUTOR PARA APLICAÇÃO DO ROTEIRO CONDUTA ESPÍRITA

a) Pedir aos participantes que, individualmente ou reunidos em grupos, leiam os 3 textos anexos;

b) Após a leitura, solicitar-lhes a realização dos exercícios propostos;

c) Proceder à correção dos exercícios realizados;

d) Apresentar breve resumo dos itens estudados no Módulo, utilizando recursos audiovisuais que auxiliem a aprendizagem, se necessário.



 

ANEXO


Estudo e Prática da Mediunidade

Programa II - Módulo de Estudo nº 1

Culminância do Módulo: Conduta Espírita

Exercícios de culminância


EXERCÍCIOS DE CULMINÂNCIA


1. Conceitue reunião mediúnica séria.

2. Cite 3 (três) características de uma reunião mediúnica séria.

3. Complete as citações abaixo relacionadas, consultando o roteiro específico, se necessário.

  • «O médium tem obrigação de ___________, observar intensamente e ______________ em todos os instantes pela sua própria iluminação.» (Emmanuel. O Consolador. Questão 387, p. 17.)

  • «A primeira necessidade do médium é ______________ a si mesmo antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão.» (Emmanuel. O Consolador. Questão 392, p. 218.)

  • «As tarefas mediúnicas pedem __________________________________________ a Jesus e Kardec.» (Martins Peralva. Mediunidade e Evolução. p. 17.)


EXERCÍCIO


Escreva F (falso) ou V (verdadeiro) no final de cada frase.

1. As reuniões mediúnicas sérias devem ser privativas. (  )

2. Justifica-se retardar de alguns minutos o começo de uma reunião para aguardar a chegada de um participante atrasado. (  )

3. Os retardatários da reunião mediúnica podem interferir na concentração dos participantes. (  )

4. Recomenda-se até 100 minutos para a prática mediúnica. (  )

5. O número de participantes da reunião mediúnica pode ser superior a 25 pessoas, desde que haja esforço contínuo para manter maior homogeneidade possível. (  )

6. O que garante a estabilidade de um bom grupo mediúnico é o equilíbrio psíquico e emocional daqueles que o compõem. (  )

7. O importante não é o local da reunião, mas as pessoas que a constituem. (  )

8. A prece de encerramento deve ser concisa, mas a de abertura pode ser mais longa, uma vez que este é o momento de recebimento das principais percepções. (  )

9. A comunicação do orientador espiritual ao início da reunião de desobsessão é sempre útil para se ter uma ideia inicial do trabalho a ser desenvolvido. (  )

10. As irradiações mentais devem ser, necessariamente, incluídas nas reuniões mediúnicas de qualquer natureza. (  )


PARÁBOLA DOS TALENTOS

(Mateus, 25.14-30)


Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois. Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.

E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos. Disse- lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.


Assinale a assertiva ou as assertivas corretas nas questões abaixo relacionadas:


1. O Senhor e os servidores aos quais a parábola faz referência são respectivamente:

a. (  ) Um proprietário de terras e seus empregados.

b. (  ) Um presidente de país e seus ministros.

c. (  ) Deus e as criaturas humanas.

d. (  ) Um dirigente público e seus funcionários.

2. Os talentos podem ser entendidos como:

a. (  ) Tesouros ou riquezas materiais.

b. (  ) Habilidades artísticas.

c. (  ) Moeda usada na Antiguidade.

d. (  ) Recursos materiais e espirituais.

3. O tempo utilizado entre a distribuição dos talentos e a prestação de contas representa:

a. (  ) Meses ou anos gastos numa viagem longa.

b. (  ) Período reencarnatório.

c. (  ) Época vivida no plano espiritual.

d. (  ) Espaço entre uma encarnação e a vida na espiritualidade.

4. A distribuição desigual dos talentos significa:

a. (  ) Que cada um recebe de acordo com sua capacidade ou experiência adquirida.

b. (  ) Uma grande injustiça para com os servidores.

c. (  ) Arbitrariedade do Senhor das terras.

d. (  ) Preferências afetivas do Senhor para com os servidores.

5. Os servidores que multiplicaram os talentos representam:

a. (  ) Os bons comerciantes.

b. (  ) Pessoas que sabem cumprir a vontade de Deus ao aproveitar os dons que lhes foram concedidos.

c. (  ) Investidores que têm visão de mercado; que sabem aproveitar as chances de fazer bons negócios.

d. (  ) Pessoas de sorte.

6. O servidor que enterrou o único talento recebido é uma pessoa.

a. (  ) Prudente.

b. (  ) Que conhece bem o seu superior.

c. (  ) Sem tino financeiro ou espiritual.

d. (  ) Que perdeu uma oportunidade de adiantamento espiritual.

7. As trevas exteriores representam:

a. (  ) Uma punição.

b. (  ) A reencarnação e as regiões de sofrimento.

c. (  ) A desencarnação.

d. (  ) Uma colônia espiritual inferior.


Abrir