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EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Religião à luz do Espiritismo

TOMO I — CRISTIANISMO E ESPIRITISMO
Módulo II — O Cristianismo

Roteiro 17


As epístolas de Tiago e de Pedro


 

Objetivo:  Analisar, à luz do Espiritismo, os principais ensinos existentes nas epístolas escritas por Tiago e por Pedro.



IDEIAS PRINCIPAIS

  • A epístola de Tiago se resume num conjunto de exortações morais sobre a paciência nas provações, a origem da tentação, o cuidado no falar, a importância da fé com obras, do bom relacionamento, da misericórdia e da oração. Bíblia de Jerusalém, p. 2103.

  • A primeira epístola de Pedro tem como finalidade […] sustentar a fé dos seus destinatários em meio às provações que os assaltam. Bíblia de Jerusalém. 2104.

  • Na segunda epístola, Pedro coloca os seus leitores de […] sobreaviso contra os falsos doutores e responde à inquietação existente sobre a vinda (parusia) do Cristo. Bíblia de Jerusalém, p. 2005.



 

SUBSÍDIOS


As epístolas escritas pelos apóstolos Tiago e Pedro, João e Judas são denominadas católicas ou universais, porque, diferentemente das de Paulo, se dirigem aos cristãos em geral, e não a comunidades ou pessoas particulares.


1. Epístola de Tiago


Duas dificuldades surgem quando se propõe a estudar essa epístola. A primeira está relacionada à histórica resistência religiosa de incorporá-la aos textos canônicos do Novo Testamento. A segunda diz respeito às dificuldades, também de natureza histórica, para identificar quem, de fato, é Tiago, autor dessa carta.


A epístola de Tiago, foi aceita progressivamente na Igreja [Católica]. Se sua canonicidade não parece ter criado problemas no Egito, onde Orígenes a cita como Escritura inspirada, Eusébio de Cesareia, no começo do século IV, reconhece que ela ainda é contestada por alguns. Nas Igrejas de língua siríaca, foi apenas no decurso do século IV que foi introduzida no cânon do NT [Novo Testamento]. Na África, Tertuliano e Cipriano a desconhecem e o catálogo de Mommsen (cerca do ano 360) ainda não o contém. Em Roma, ela não figura no cânon de Muratori, atribuído a santo Hipólito (pelo ano 200) e é muito duvidoso que sido citada por são Clemente de Roma, e pelo autor do Pastor de Hermas. Portento, só se impõe ao conjunto das Igrejas do Oriente e do Ocidente pelo fim do século IV. (1)


Outra dúvida está relacionada à autoria da epístola. Quem é Tiago, autor desta Epístola? No primeiro momento, somos levados a pensar em Tiago Maior, irmão de João, ambos membros do colégio apostolar. Pensa-se também em Tiago Menor, também um dos Doze apóstolos. As duas hipóteses, porém, são contestadas por estudiosos. Na verdade, esse escrito é atribuído a um certo Tiago, nomeado como “servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” (Tg 1.1). Na Antiguidade, as igrejas identificaram como seu autor o Tiago “irmão de Jesus” (Mc 6.3; Mt 13.55) que teve função marcante na primeira comunidade cristã de Jerusalém (Atos dos Apóstolos 12.17; 15.13-21; 21.18-26; 1 Cor 15.7; Gl 1.19). Esse Tiago teria sido assassinado, por judeus, no ano 62. Acredita-se que o autor da epístola não seja também Tiago Maior, irmão de João, porque Herodes o mandou matar em 44. Pode-se pensar que a autoria da carta é, de fato, de Tiago Menor, filho de Alfeu, um dos apóstolos de Jesus. (1)

Supondo-se que a carta tenha sido escrita por Tiago Menor, que também foi o chefe da igreja cristã de Jerusalém, a data deste escrito seria anterior ao ano 62. Entretanto, a opinião predominante é de que se trata de um escrito do final do século I ou início do século II. A aceitação atual é de que a carta foi escrita por Tiago Menor, até 62, ano da morte do apóstolo. (1)


Seja qual for a sua origem, este escrito é dirigido às “12 tribos da Diáspora” (Tg 1.1), que são certamente os cristãos de origem judaica, dispersos no mundo greco-romano, sobretudo nas regiões próximas à Palestina, como a Síria ou o Egito. Que esses destinatários sejam convertidos do Judaísmo é o que confirma o corpo da carta. O uso constante que o autor nela faz da Bíblia, supõe que esta lhe é familiar, tanto mais que ele procede, nas suas argumentações, menos pelo modo de argumentações, a partir de citações explícitas […] do que por reminiscências espontâneas e alusões subjacentes por toda parte. Ele se inspira particularmente na literatura sapiencial, para extrair dela lições de moral prática. Mas depende também profundamente dos ensinamentos do Evangelho, e seu escrito não é puramente judaico, como algumas vezes se tem afirmado. Ao contrário, aí se encontram continuamente o pensamento e as expressões prediletas de Jesus. […] Em Suam, trata-se de sábio judeu-cristão que repensa, de maneira original, as máximas da sabedoria judaica em função do cumprimento que elas encontram na boca do Mestre. Vemos seu ponto de vista cristão sobretudo no enquadramento apocalíptico em que situa seus ensinamentos morais. Esses ensinamentos mostram também sua afinidade com os do Evangelho de Mateus, mais judaico-cristão. (2)


1.1 Síntese dos principais ensinos da epístola de Tiago

  • O BENEFÍCIO DAS PROVAÇÕES

“Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. […] As glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, e o rico, em seu abatimento, porque ele passará como a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos. Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” (Tg 1.2,3,9-12)

  • A FÉ COM OBRAS

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras […] Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.” (Tg 2.14-18,24)


A fé inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais nobre, sem trabalho que o materialize, a benefício de todos, será sempre uma soberba paisagem improdutiva. […] A crença religiosa é o meio. O apostolado é o fim. […] Guardar, pois, o êxtase religioso no coração, sem qualquer atividade nas obras de desenvolvimento da sabedoria e do amor, consubstanciados no serviço da caridade e da educação, será conservar na terra viva do sentimento um ídolo morto, sepultado entre as flores inúteis das promessas brilhantes. 

  • CUIDADO NO FALAR

“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” (Tg 3.1-10)

O pensamento que direciona a epístola de Tiago está expresso nestas suas palavras: “Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tg 1.19)


Analisar, refletir, ponderar, são modalidades do ato de ouvir É indispensável que a criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das vozes, sugest8es e situações que a rodeiam. Sem observação, é impossível executar a mais simples tarefa no ministério do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem falar de modo edificante na estrada evolutiva. Quem ouve, aprende. Quem fala, doutrina. Um guarda, outro espalha. Só aquele que guarda, na boa experiência, espalha com êxito. O conselho do apóstolo é, portanto, de imorredoura oportunidade. E forçoso é convir que, se o homem deve ser pronto nas observações e comedido nas palavras, deve ser tardio em irar-se. Certo, o caminho humano oferece, diariamente, variados motivos à ação enérgica; entretanto, sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira desaparece. Tenhamos em mente que todo homem nasce para exercer uma função definida. Ouvindo sempre, pode estar certo de que atingirá serenamente os fins a que se destina, mas, falando, é possível que abandone o esforço ao meio, e, irando-se, provavelmente não realizará coisa alguma. (5)


2. Epístolas de Pedro


As duas epístolas de Pedro foram aceitas sem contestação desde a Antiguidade. O apóstolo escreve de Roma, também chamada de “Babilônia” (alusão à devassidão moral), entre os anos 64 e 67, onde se encontra em companhia de João Marcos, o evangelista, a quem considera como filho. (3)


Escreve aos cristãos “da Diáspora”, especificando os nomes das cinco províncias (1 Pe 1.1) que representavam praticamente o conjunto da Ásia Menor. (1 Pe 1.1) O que diz do passado deles sugere que são convertidos do paganismo, embora não se exclua a presença de judeu-cristãos entre eles. (1 Pe 1.18; 2.9; 4.3) É por isso que lhes escreve em grego; e, se esse grego, simples, mas correto e harmonioso, parece de qualidade boa demais para o pescador galileu, conhecemos o nome do discípulo secretário que pode tê-lo assistido na redação: Silvano […]. (1 Pe 5.12) (3)


“A finalidade dessa epístola é sustentar a fé dos seus destinatários em “ meio às provações que os assaltam. […] Trata-se, antes, de prepotências, injúrias e calúnias que os convertidos sofrem […]” (3)

Outras ideias que norteiam a carta dizem respeito à corajosa perseverança nas provações, tendo Cristo como modelo (1 Pe 2.21-25; 3.18; 4.1); os cristãos devem sofrer com paciência como Jesus sofreu, revelando a fé que possuem (1 Pe 2.19; 3.14; 4.12-19; 5.9) e agir com mansidão (1 Pe 3.8-17; 4.17).

A primeira epístola, é um escrito de natureza prática, mas que possui apreciável riqueza da doutrina cristã. “Nele se encontra um maravilhoso resumo da teologia em voga na época apostólica, teologia de comovente ardor na sua simplicidade.” (4)

Na segunda epístola, Pedro alerta os leitores contra os falsos doutores e faz comentários sobre a demora da parusia (segunda vinda do Cristo) (4)


2.1 Síntese dos principais ensinos das epístolas de Pedro

  • EXORTAÇÃO À UMA VIDA SANTIFICADA

“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo, como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver. […] Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro […].Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações […]. Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma, tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. […] Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei.” (1 Pe 1.13-15,22; 2.1,11,12,17)

  • EXORTAÇÃO AO AMOR FRATERNAL

“E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis, não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção. Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males. E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?” (1 Pe 3.8-13)


A sublime exortação constitui poderosa síntese das teorias de fraternidade. O entendimento e a aplicação do “amai-vos” é a meta luminosa das lutas na Terra. […] O amor a que se refere o Evangelho é antes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos. (8)

  • CUIDADOS CONTRA OS FALSOS MESTRES

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertadamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. […] Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva; porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, “ prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” (2 Pe 2.1-3, 17-19)

  • A VINDA DO SENHOR

“Amados, escrevo-vos, agora, esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero, para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos, sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio. Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânime para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.”(2 Pe 3.1-13)


As duas epistolas de Pedro destacam a importância suportarmos com bom ânimo as provações e a convivência fraterna. Para o sucesso dessa empreitada é necessário que identifiquemos os males da vida e suas origens.

O esclarecimento íntimo é inalienável tesouro dos discípulos sinceros do Cristo. O mundo está cheio de enganos dos homens abomináveis que invadiram os domínios da política, da ciência, da religião e ergueram criações chocantes para os espíritos menos avisados; contam-se por milhões as almas com eles arrebatadas às surpresas da morte e absolutamente desequilibradas nos círculos da vida espiritual. Do cume falso de suas noções individualistas precipitam-se em despenhadeiros apavorantes, onde perdem a firmeza e a luz. Grande número dos imprevidentes encontram socorro justo, porquanto desconheciam a verdadeira situação. Não se achavam devidamente informados. Os homens abomináveis ocultavam-lhes o sentido real da vida. Semelhante benemerência, contudo, não poderá atingir os aprendizes que conhecem, de antemão, a verdade. O aluno do Evangelho somente se alimentará de equívocos deploráveis, se quiser. Rodopiará, por isso mesmo, no torvelinho das sombras se nele cair voluntariamente, no capítulo da preferência individual.

O ignorante alcançará justificativa.

A vítima será libertada.

O doente desprotegido receberá enfermagem e remédio.

Mas o discípulo de Jesus, bafejado pelos benefícios do Céu todos os dias, que se rodeia de esclarecimentos e consolações, luzes e bênçãos, esse deve saber, de antemão, quanto lhe compete realizar em serviço e vigilância e, caso aceite as ilusões dos homens abomináveis, agirá sob a responsabilidade que lhe é própria, entrando na partilha das aflitivas realidades que o aguardam nos planos inferiores. (7)



ORIENTAÇÃO AO MONITOR: Formar grupos para o estudo dos principais ensinos existentes nas epístolas citadas neste Roteiro. Apresentar, ao final da reunião, uma síntese do assunto analisado, à luz da Doutrina Espírita.



Referências:

1. BÍBLIA DE JERUSALÉM. Nova edição, revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2002. Item: Introdução às epístolas Católicas. São Paulo, p. 2102.

2. Idem, ibidem - p. 2103.

3. Idem, ibidem - p. 2104.

4. Idem, ibidem - p. 2105.

5. XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, verdade e vida. Espírito Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 77 (Convém refletir), p. 169-170.

6. Idem - Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. 35. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 39 (Fé inoperante), p.95-96.

7. Idem - Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 43 (Vós, portanto…), p. 105-106.

8. Idem - Capítulo 90 (De coração puro), p. 203-204.


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