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Renato da Cunha


João Marques RENATO DA CUNHA. — De Renato da Cunha afirma Antônio Carlos Machado (Coletânea de Poetas Sul-Riogr., pág. 155): “Foi um dos grandes poetas gaúchos do século XIX. Foi também um dos mais discutidos do seu tempo.” Colaborou no Jornal do Comércio e no Correio do Povo, dos quais era redator, na A Batalha e em outros jornais de Porto Alegre, aí fundando O Reclame, em 1895. É tido como o iniciador dos simbolistas no Rio Grande do Sul, antecedendo a geração de Marcelo Gama e Zeferino Brazil. Seus versos “brilham, não só pela beleza de imaginação, galas de estilo e elevação e grandeza de pensamento, bem como pela metrificação” (apud RC, Maldições e Crenças, pág. 5). Patrono, na extinta Academia Rio-grandense de Letras, da cadeira nº 36. (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 15 de Abril de 1869 — Porto Alegre, 2 de Maio de 1901.)

BIBLIOGRAFIA: Rutilações; Pérolas e Diamantes; Vesúvios; etc. ( † )


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