NESTOR VÍTOR dos Santos. — Poeta, conteur, romancista, crítico,
Nestor Vítor foi também, no dizer de Andrade Muricy (Pan. Mov. Simb.
Bras., I, pág. 268), “pensador moralista penetrante”. Vicediretor,
aos 26 anos, do Internato do Ginásio Normal, atual Colégio Pedro II.
Colaborou em vários jornais do Rio, entre os quais O Paiz, o
Correio da Manhã e O Globo. Patrono, na Academia Paranaense
de Letras, da cadeira nº 27, tendo pertencido à extinta Academia de
Letras do Paraná. Amigo particular de Cruz e Souza foi N. Vítor o crítico
principal do Simbolismo em plagas brasileiras. Brito Broca não vacila
em colocá-lo entre os melhores críticos brasileiros. Para Fernando Góes
(Pan. IV, pág. 78), “a poesia não foi o forte de Nestor Vítor,
antes é a sua parte mais vulnerável”. (Paranaguá, Paraná, 12 de Abril
de 1868 — Rio de Janeiro, Gb, 13 de Outubro de 1932.)
BIBLIOGRAFIA: Signos; Transfigurações; etc. ( † )