LUÍS DELFINO dos Santos. — Médico, L. Delfino soube, desde cedo, servir-se
dos pequenos lazeres da clínica para escrever os magistrais sonetos
da sua obra imponente, na qual conseguiu refletir “os três movimentos
poéticos do século: o romantismo, o parnasianismo e o simbolismo”. Seu
filho, Tomás Delfino, já desencarnado, coligiu em vários livros a obra
imensa de LD, deixada esparsa em jornais e revistas. “Era um poeta abundante,”
— confirma-o Manuel Bandeira — “e tanto podia espraiar-se longamente
em lirismos condoreiros, como sabia limitar-se lapidarmente num soneto.”
(Apud LD, Arcos de Triunfo, pág. 29). (Florianópolis, Santa Catarina,
25 de Agosto de 1834 — Rio de Janeiro, Gb, 31 de Janeiro de 1910.)
BIBLIOGRAFIA: Algas e Musgos; Poemas; Poesias Líricas; etc. ( † )