Antônio Eliezer LEAL DE SOUZA. — Ao desligar-se do Exército, dedicou-se
Leal de Souza ao jornalismo, tendo sido redator de A Federação
de Porto Alegre. Iniciou, depois, o curso jurídico, no Rio de Janeiro,
sem concluí-lo, porém. Nessa mesma cidade, salientou-se na posição de
diretor de A Careta e de secretário de A Noite, do Diário
de Notícias e de A Nota. Poeta que mereceu louvores de Olavo
Bilac, achando João Pinto da Silva (Hist. Lit. R.G.S., Pág. 223)
que na obra poética dele “há composições que uma crítica sincera, tanto
quanto imparcial, pode perfeitamente classificar entre as melhores de
nossa literatura”. Fernando Góes (Pan. V, pág. 251) assinala
que “Leal de Souza escreveu mais tarde dois romances e alguns livros
sobre Espiritismo, — preocupação que já se encontrava presente em alguns
passos do Bosque Sagrado.” (Livramento, Rio Grande do Sul, 24
de Dezembro * de 1880 — Rio de Janeiro, Gb, 1º de Novembro de 1948.)
— (*) João Pinto da Silva (Op. cit., pág. 223, nota 1) regista
Setembro para o mês de nascimento.
BIBLIOGRAFIA: Álbum de Alzira; Bosque Sagrado; No Mundo dos Espíritos; Transposição de Umbrais (conferência na Federação Espírita Brasileira); etc. ( † )