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Francisco Mangabeira


FRANCISCO Cavalcanti MANGABEIRA. — Médico, jornalista e poeta. Viveu uma existência agitada e heroica. À maneira de Luís Delfino, soube associar a Medicina à Poesia, até que a morte o colheu, em viagem, depois de servir na libertação do Acre, vítima de terrível polinevrite palustre. Agrippino Grieco coloca-o entre os poetas do “nosso segundo parnasianismo”. Nélson Werneck Sodré, por outro lado, situa-o entre os poetas menores do romantismo. Tem a poesia de Francisco Mangabeira, segundo Américo de Oliveira, “eloquentíssimo êxtases passionais, e todos os sentimentos assumiram elevações verdadeiramente inéditas” (apud A. Diniz, Francisco Mangabeira, pág. 207). Patrono, na Academia de Letras da Bahia, da cadeira nº 70. (Salvador, Bahia, 8 de Fevereiro de 1879 — A bordo do paquete S. Salvador, na altura de Gapuri, entre Belém e S. Luís, 27 de Janeiro de 1904.)

BIBLIOGRAFIA: Hostiário; Tragédia Épica, poema; Últimas poesias; além de inéditos. ( † )


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