Antônio de CASTRO ALVES. — Poeta social que exerceu profunda influência
sobre a mocidade acadêmica, “o nosso genuíno poeta condoreiro”, no dizer
de Álvaro Lins e Aurélio Buarque de Hollanda (Rot. II, pág. 533),
estudou Direito no Recife e em S. Paulo, sem, contudo, concluir a curso.
É, sem dúvida,um dos mais importantes bardos da América. “A sua musa”
— disse-o Rui Barbosa — “não é só a da Natureza e a do Amor: é também,
e sobretudo, a do Heroísmo, a do Direito e a da Glória.” (Apud Exposição
Castro Alves, pág. 339.) (Fazenda das Cabaceiras, Município de Muritiba,
Est. da Bahia, 14 de Março de 1847 — Salvador, Bahia, 6 de Julho de
1871.)
BIBLIOGRAFIA: Espumas Flutuantes; Gonzaga ou a Revolução de Minas; A Cachoeira de Paulo Afonso; etc. ( † )
CASTRO ALVES — Poeta baiano, desencarnou a 6 de Julho de 1871, com 24 anos de idade. Mocidade radiosa, o autor consagrado de Espumas Flutuantes exerceu nas rodas literárias do seu tempo a mais justa e calorosa das projeções. Nesta poesia sente-se o crepitar da lira que modulou — O Livro e a América. ( † )