Juvêncio de ARAÚJO FIGUEREDO. — Grande amigo e discípulo de Cruz e
Souza. Membro da Academia Catarinense de Letras e do Centro Catarinense
de Letras. A. Muricy (Pan. Mov. Simb. Bras., I, pág. 209) diz
que A. Figueredo foi considerado “príncipe dos poetas catarinenses”.
Redigiu vários periódicos do seu Estado natal, tendo colaborado no Diário
de Notícias, na Cidade do Rio e em outros órgãos do Rio de
Janeiro. Conta Osvaldo F. de Melo. (Int. Hist. Lit. Cat., pág.
119) que Araújo Figueredo, na última década de sua vida, encontrou na
filosofia espírita “um porto para seus anseios místicos e um céu para
seus voos metafísicos”. “Então” — prossegue Osvaldo Melo — “já não se
notava o místico torturado de Sombras Amigas, mas um poeta cheio
de paz, num retorno a emoções naturais, mais extrovertido, como a sepultar,
no calor e na luz de seus versos, uma longa fase de angústia filosófica
que ele julgava superada.” (Desterro, atual Florianópolis, Santa Catarina,
27 de Setembro de 1864 — Florianópolis, 6 de Abril de 1927.)
BIBLIOGRAFIA: Madrigais; Ascetério; deixou alguns livros inéditos. ( † )