Poeta exímio, jornalista teatrólogo, tradutor romancista, biógrafo, foi brilhante exemplo de autodidata. Exerceu vários cargos públicos aposentando-se como Escriturário do Tesouro Nacional. Presidente efetivo e honorário da Academia Cearense de Letras e membro correspondente das Academias de Letras de outros Estados. Colaborou em numerosos jornais e revistas do Rio, do Ceará, de S. Paulo e de Pernambuco. Idealizador e fundador da “Padaria Espiritual”, famosa entidade literária de Fortaleza, de cujo órgão — “O Pão” foi diretor. Escreveu sob vários pseudônimos entre eles o de Moacyr Jurema. “No gênero da trova, ombreou-se com os seus mais distinguidos cultores em nosso país.” (Ant. Cearense, p. 53). Foi, segundo a expressão de Guimarães Barreto, um “ás da sátira”. BIBLIOGRAFIA: Versos Diversos, Trovas do Norte, Poesias, Minha Terra, etc. (Parazinho, Munic. de Paracuru, Ce, 13 de Junho de 1868 — Fortaleza, Ce, 14 de Novembro de 1940.) ( † )