ANDRADINA América DE Andrada e OLIVEIRA. — Poetisa, contista, romancista,
iniciou sua vida literária, quase menina, conforme afirma sua filha
Lola de Oliveira em Minha Mãe!, escrevendo em inúmeros periódicos
sul-riograndenses. Foi também teatróloga e aplaudida conferencista.
Professora pela Escola Normal de Porto Alegre, com distinção em todas
as matérias, a poetisa de Folhas Mortas lecionou em cursos particulares,
em várias cidades gaúchas, depois de nove anos dedicados ao magistério
público. Fundou um jornal literário feminino, O Escrínio, mais
tarde transformado em revista ilustrada, e formou, segundo Antônio Carlos
Machado, entre as maiores feministas brasileiras de sua época. De 1920
até à sua desencarnação, residiu na capital paulista. (Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, 12 de Junho de 1878 — S. Paulo, 19 de Junho
de 1935.)
BIBLIOGRAFIA: Folhas Mortas; Preludiando, contos ; Cruz de Pérolas, contos; etc. ( † )