Rodolfo ALVES DE FARIA. — Depois de estudar Direito em S. Paulo, onde
foi companheiro de Alphonsus de Guimaraens, o poeta de “Voz das Coisas”
bacharelou-se, em 1891, pela Faculdade do Recife, iniciando sua carreira
em Carangola, Minas, onde abraçou as obrigações de promotor, vindo ali
a fundar O Rebate, pequeno jornal que lhe refletia as ideias.
Mudou-se, mais tarde, para o Rio; onde participou ativamente junto aos
poetas simbolistas, colaborando em diversas publicações, entre outras,
a Cidade do Rio, Thebaida, Novidades, tendo sido
redator-chefe de O Jornal Ilustrado, em sua segunda fase. Exerceu,
posteriormente, no Estado de Sergipe, os cargos de procurador e juiz
de Direito, acabando por desencarnar em sua cidade natal, vítima de
pertinaz moléstia. Além de poeta de elite, Alves de Faria foi orador
distinto, romancista e novelista. (Maceió, Estado de Alagoas, 23 de
Março de 1871 — Maceió, 25 de Junho de 1899 *.) — (*) Confirme-se
a data de desencarnação no jornal maceioense — A Tribuna, de
27 de Junho de 1899, pág. 2.
BIBLIOGRAFIA: Obra poética dispersa; Mar; Pinturescos; Perfume. ( † )