ADELINO da FONTOURA Chaves. — Poeta, contista, teatrólogo. Transferindo-se
da Atenas Brasileira para o Rio de Janeiro, cedo percebeu A. Fontoura
que nascera para o jornalismo. Trabalhou com Artur Azevedo na Gazetinha
e com Lopes Trovão no Combate, e foi agente, em Paris, da Gazeta da
Tarde. Patrono da cadeira n.º 1 da Academia Brasileira de Letras e da
cadeira n.º 38 da Academia Maranhense de Letras. Autor de “Beatriz”,
“Celeste”, “Atração e Repulsão” e tantos outros sonetos famosos, “é
ele” — assinala Múcio Leão (in Dispersos, pág. 12) — “o caso
único de um patrono de Academia que não tem nenhum livro publicado”.
(Axixá, Maranhão, 30 de Março de 1855* — Lisboa, Portugal, 2 de Maio
de 1884.)
(*) Sobre o ano do seu nascimento existe dúvida. Fernão Neves, em sua Academia Brasileira de Letras, Notas e Documentos para a sua História, e Velho Sobrinho, em Dicionário Biobibliográfico Brasileiro, indicam o ano de 1855. Artur Mota, em seus Vultos e Livros (1ª Série. Monteiro Lobato. S. Paulo, 1921), indica o de 1859.” (Múcio Leão, op. cit. pág. 7.)
Registamos a data conforme a Antologia da Academia Maranhense de Letras, pág. 78. ( † )