O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Levantar e seguir — Emmanuel


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Raiou a luz

“O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.” — (Mateus 4.16)


1 Referindo-se ao início da Sublime Missão de Jesus, o apóstolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte.


2 Essa imagem fornece uma ideia geral da interpenetração de Planos em todos os centros da vida humana.


3 Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância e esforçam-se os Espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção.


4 Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe, sem a indumentária dos homens encarnados.


5 O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno. Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível das criaturas.


6 Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos.


7 A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos, desde vinte séculos.


8 Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia.


9 Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toda manhã é um novo apelo ao esforço da vida.


Emmanuel



(Anuário Espírita 1999)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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