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EPM — Estudo e Prática da Mediunidade

PROGRAMA II — MÓDULO DE ESTUDO Nº V
PRÁTICA

Experimentação mediúnica


Objetivo específico: Citar orientações de apoio aos médiuns principiantes que na reunião mediúnica cooperam na doutrinação e na transmissão de energias irradiantes.



E ele, tremendo e atônico, disse: Senhor, que queres que faça? (Atos dos Apóstolos, 9.6)


Os trabalhadores do grupo mediúnico que não possuem mediunidade de efeitos patentes ou ostensivos, mas apenas a intuitiva, são de grande valia na reunião mediúnica. Cooperam no esclarecimento dos Espíritos comunicantes que sofrem, manifestantes usuais da reunião, ou na transmissão de energias irradiantes pelo passe, prece ou pelas irradiações mentais, envolvendo esses irmãos numa couraça de fluidos salutares. Colaboradores desprendidos, compreendem, como aconteceu a Paulo de Tarso, que o «[…] Mestre ensina os discípulos e consola-os através deles próprios. Quanto mais o aprendiz lhe alcança a esfera de influenciação, mais habilitado estará para constituir-se em seu instrumento fiel e justo.» (1)

1. ORIENTAÇÕES AO MÉDIUM PRINCIPIANTE, RELACIONADAS AO ATENDIMENTO AO ESPÍRITO COMUNICANTE QUE SOFRE


O doutrinador (dialogador ou médium esclarecedor) é alguém que aprende a usar de vibrações harmoniosas, iluminadas pela oração, quando conversa com o Espírito em sofrimento. Não desconhece que o «[…] pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedades elétricas que o homem comum está longe de imaginar.» (2) O Espírito André Luiz transmite significativas elucidações do orientador Alexandre, citado no seu livro Missionários da Luz, relativa à tarefa de doutrinação existente nos grupos mediúnicos, informando que ela é necessária porque traz associada o magnetismo humano capaz de influenciar a recuperação do Espírito que sofre, a despeito dos serviços especializados existentes no plano espiritual. Esclarece o benfeitor: «[…] quando é possível e útil, valemo-nos do concurso de médiuns e doutrinadores humanos [encarnados], não só para facilitar a solução desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade.» (3)

Em relação ao passe e às irradiações mentais, sustentados pela prece, os benefícios são inúmeros, esteja o beneficiário encarnado ou desencarnado. «Ao toque da energia emanante do passe, com supervisão dos benfeitores desencarnados, o próprio enfermo, na pauta da confiança e do merecimento de que dá testemunho, emite ondas mentais características, assimilando os recursos vitais que recebe […].» (4)


2. DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA PRÁTICA MEDIÚNICA

  • Reservar cerca de 10 minutos da reunião para apresentar o conteúdo doutrinário espírita constante do item 1, deste Roteiro.

  • O desenvolvimento das etapas da reunião e a avaliação da prática mediúnica prosseguem na forma estabelecida nos roteiros anteriores. O dirigente deve ouvir os participantes, procurando destacar os benefícios e as dificuldades ocorridas durante a manifestação dos Espíritos.

  • Informar aos participantes que a próxima reunião se destinará à avaliação da prática da mediunidade ocorrida nas quatro últimas reuniões. Pedir-lhes que registrem os benefícios, as dúvidas ou dificuldades pertinentes, encontradas na realização do trabalho.



Referências Bibliográficas:

1. XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 39 (Entra e coopera), p. 93-94.

2. Idem - Missionários da luz. Pelo Espírito André Luiz. 41. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 5 (Influenciação), p. 57-58.

3. Idem - Capítulo 17 (Doutrinação), p. 356.

4. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Mecanismos da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Capítulo 22 (Energia curativa), item: Mecanismo do passe, p. 177.


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