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EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Religião à luz do Espiritismo

TOMO III — ESPIRITISMO, O CONSOLADOR PROMETIDO POR JESUS
Módulo II — A Morte e seus Mistérios

Roteiro 3


A continuidade da vida


Objetivos: Realizar análise reflexiva a respeito das idéias espíritas que tratam da continuidade da vida no além-túmulo. Identificar as condições de vida após a desencarnação.



IDEIAS PRINCIPAIS

  • Com a desencarnação, o Espírito retorna ao plano espiritual, sua pátria de origem, o […] mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 85.

  • À medida que o Espírito se integra à vida no além-túmulo, reduzem-se, naturalmente, as influências oriundas do Plano físico. Dessa forma, […] a morte não é nem uma interrupção, nem a cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade. Allan Kardec: O Evangelho segundo o Espiritismo. Introdução IV, item XI.

  • A condição dos Espíritos na vida de além-túmulo, sua elevação, sua felicidade, tudo depende da respectiva faculdade de sentir e de perceber, que é sempre proporcional ao seu grau evolutivo. Léon Denis: Depois da morte. Parte quarta, Capítulo XXXIII.

  • Além disso, temos a observar que a sociedade, para lá da morte, carrega consigo os reflexos dos hábitos a que se afeiçoava no mundo. Emmanuel: E a vida continua… Prefácio.



 

SUBSÍDIOS


Com a desencarnação, o Espírito retorna ao plano espiritual, sua pátria de origem, o “[…] mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo” (1), afirmam os esclarecidos orientadores espirituais, acrescentando que


A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito; sua existência terrestre é transitória e passageira, espécie de morte, se comparada ao esplendor e atividade da vida espiritual. O corpo não passa de vestimenta grosseira que reveste temporariamente o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual ele se sente feliz em libertar-se. […]. (2)


Com a desencarnação, inicia-se, então, a fase de adaptação ao novo plano existencial de diferente nível vibratório, que pode ser mais ou menos acelera- da, mais ou menos confortável, de acordo com as condições íntimas de cada desencarnado. Nesta situação, o espírita detém todas as condições para não temer a morte e, se esclarecido e prudente, soube preparar-se cuidadosamente para esse momento, garantindo um retorno feliz à pátria verdadeira.


O espírita sério não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina; a vida futura é uma realidade que se desdobra incessantemente a seus olhos; realidade que ele toca e vê, por assim dizer, a cada passo e de modo que a dúvida não tem guarida em sua alma. A vida corpórea, tão limitada, se apaga diante da vida espiritual, que é a verdadeira vida. Daí a pouca importância que atribui aos incidentes da jornada e a resignação nas vicissitudes que enfrenta cujas causas e utilidade compreende perfeitamente. Sua se alma eleva pelas relações que mantém com o mundo invisível; os laços fluídicos que o ligam à matéria enfraquecem-se, operando-se por antecipação um desprendimento parcial que facilita a passagem para a outra vida. A perturbação, inseparável da transição, é de curta duração, porque, uma vez franqueado o passo, ele logo reconhece, nada estranhando e se dando conta imediatamente da nova situação em que se encontra. (3)


À medida que o Espírito se integra à vida no além-túmulo, reduzem-se, naturalmente, as influências oriundas do plano físico. Dessa forma, “[…] a morte não é nem uma interrupção, nem a cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade.” (4)

A adaptação do desencarnado no plano espiritual pode, contudo, não ocorrer de imediato, às vezes se revela marcada por angústias e tristezas, nem sempre relacionada às imperfeições morais do Espírito, propriamente ditas, mas em razão da desinformação ou ignorância a respeito da sobrevivência do Espírito ou das condições de vida após a morte do corpo físico. Nesta situação, não se preparando adequadamente para a morte, a pessoa apresenta dificuldades de integração à realidade da qual faz parte agora.

A difusão das idéias espíritas pode, assim, reverter ou amenizar esse quadro.


Como é horrível a idéia do nada! Como são de lastimar os que acreditam que se perde no vácuo, sem encontrar eco que lhe responda, a voz do amigo que chora o seu amigo! Jamais conheceram as puras e santas afeições os que pensam que tudo morre com o corpo; que o gênio que iluminou o mundo com a sua vasta inteligência é uma combinação de matéria, que, como um sopro, se extingue para sempre; que do ser mais querido, de um pai, de uma mãe ou de um filho adorado não restará senão um pouco de pó que o vento fatalmente dispersará. Como pode um homem de coração manter-se frio a essa idéia? Como não o gela de terror a idéia de um aniquilamento absoluto e não lhe faz, ao menos, desejar que não seja assim? Se até hoje a razão não lhe foi suficiente para afastar de seu espírito quaisquer dúvidas, aí está o Espiritismo a dissipar toda incerteza com relação ao futuro, por meio das provas materiais que dá da sobrevivência da alma e da existência dos seres de além-túmulo. É por isso que em toda parte essas provas são acolhidas com alegria; a confiança renasce, pois o homem sabe, de agora em diante, que a vida terrena é apenas uma breve passagem que conduz a uma vida melhor; que seus trabalhos neste mundo não lhe ficam perdidos e que as mais santas afeições não se destroem sem mais esperanças. (5)


1. A reintegração do Espírito no além-túmulo


Há várias condições que favorecem a adaptação do Espírito ao mundo espiritual, mas todas elas estão subjugadas ao processo evolutivo, intelectual e moral, do desencarnado. Vamos, então, analisar os principais fatores favoráveis à adaptação do Espírito na moradia que passa a viver, antes que lhe ocorra, outra vez, nova reencarnação.


1.1 Condições do desligamento do perispírito do corpo físico


O Codificador considera que, conforme sejam as condições de desliga mento do perispírito, a travessia de um plano para outro pode caracterizar, ou não, sofrimento ao Espírito.

Estabeleçamos em primeiro lugar, e como princípio geral, as quatro condições que se seguem, sem perder de vista que entre elas há uma infinidade de variantes:

1º) Se no momento em que se extingue a vida orgânica o desprendimento do perispírito fosse completo, a alma não sentiria absolutamente nada .

2º) Se nesse momento a coesão dos dois elementos estiver no auge de sua força, produz-se uma espécie de ruptura que reage dolorosamente sobre a alma.

3º) Se a coesão for fraca, a separação torna-se fácil e opera-se sem abalo.

4º) Se após a cessação completa da vida orgânica existirem ainda numerosos pontos de contato entre o corpo e o perispírito, a alma poderá ressentir-se dos efeitos da decomposição do corpo até que esse laço se desfaça inteiramente.

Daí resulta que o sofrimento que acompanha a morte está subordinado à força adesiva que une o corpo ao perispírito; que tudo o que puder atenuar essa força e acelerar a rapidez do desprendimento, torna a passagem menos penosa; e, finalmente, que se o desprendimento se operar sem dificuldade, a alma deixará de experimentar qualquer sentimento desagradável. (6)


1.2 Estado de perturbação que acompanha a desencarnação


O estado de perturbação, diretamente relacionado às condições de desligamento perispiritual, facilita ou dificulta a integração do Espírito no Além. Assim, partindo do princípio de que a perturbação é fato normal que acompanha a desencarnação, a sua duração, contudo,


[…] é indeterminada [e pode] perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos. A proporção que se liberta, a alma encontra-se numa situação com- parável à de um homem que desperta de profundo sono; as idéias são confusas, vagas, incertas; vê como que através de um nevoeiro, aclarando-se a vista pouco a pouco e lhe despertando a memória e o conhecimento de si mesma. Esse despertar, contudo, Bem diverso, conforme os indivíduos; nuns é claro é calmo e cheio de sensações deliciosas; noutros é repleto de terrores e de ansiedades, qual se fora horrível pesadelo. (7)


Nessa condições, se os laços que prendem o Espírito ao corpo forem frágeis, em decorrência do sentido que o desencarnante deu à existência pelo desencarnante, o desligamento não é demorado e, conseqüentemente, não é doloroso: “[…] Há pessoas nas quais a coesão [perispiritual] é tão fraca que o desprendimento se opera por si mesmo, com a maior naturalidade. O Espírito se separa do corpo como um fruto maduro que se desprende do seu caule. É o caso das mortes calmas e de despertar pacífico.” (8)


1.3 Condições morais do Espírito


Assevera Allan Kardec que moralidade do desencarnante exerce peso fundamental no seu desligamento perispiritual, amenizando o processo de perturbação, fato que favorece a rápida adaptação no mundo dos Espíritos.


[…] estado moral é causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento a alma. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, atingindo o seu máximo no homem cujas preocupações se concentram exclusivamente na vida terrena e nos gozos materiais. Tal afinidade é quase nula naqueles cujas almas, já depuradas, identificam-se por antecipação com a vida espiritual. E uma vez que a lentidão e a dificuldade do desprendimento estão na razão do grau de pureza e desmaterialização da alma, depende de cada um de nós tornar fácil ou penoso, nós somente depende o tornar fácil ou penoso, agradável ou doloroso, esse desprendimento. […]. (9)


1.4 Condições relacionadas ao gênero de morte


O tipo de desencarnação que conduz à morte do corpo físico exerce influência no processo e adaptação no plano espiritual.

  • Nos casos […] de morte natural — a que resulta da extinção das forças vitais por velhice ou doença resultante da extinção das forças vitais por velhice ou doença — o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se elevam acima das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, isto é, enquanto o corpo ainda tem vida orgânica, o Espírito já penetra a vida espiritual, apenas ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração. Nesta situação o Espírito pode já ter recuperado a sua lucidez, de forma a tornar-se testemunha consciente da extinção da vida do corpo, do qual se sente feliz por tê-lo deixado. Para esse a perturbação é quase nula, ou antes, não passa de ligeiro sono calmo, do qual desperta com indizível impressão de esperança e felicidade. (10)

  • Na morte violenta as condições não são exatamente as mesmas. Como não houve nenhuma desagregação parcial capaz de levar a uma separação antecipada entre o corpo e o perispírito, a vida orgânica é subitamente aniquilada no auge de sua exuberância. Nestas condições, o desprendi mento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda a sua posição. Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é um dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espetáculo singular de um Espírito, que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensações da vida orgânica. […]. (11)

Integrado à vida espiritual, o desencarnado prossegue a sua marcha evolutiva, desenvolvendo os aprendizados necessários, mantendo-se vinculado aos Espíritos que lhes são afins, os quais, por sua vez, fazem parte das diferentes organizações sociais (colônias, cidades, postos, organizações) existentes do além-túmulo. A desencarnação não opera mudanças bruscas, razão porque nas “[…] Esferas mais próximas do planeta, as almas desencarnadas conservam as características que lhes eram mais agradáveis nas atividades da existência material […]”. (12)

Na verdade, aqui como no plano espiritual, o estado de felicidade e infelicidade encontra-se no próprio Espírito, em razão das suas escolhas, crenças e interesses. Assim, no plano espiritual há diferentes tipos de moradas, estabelecidas em decorrência das afinidades e simpatias espirituais dos seus habitantes. Os Espíritos moralmente esclarecidos têm trânsito livre nas diferentes organizações, onde atuam como instrumento de auxílio aos que sofrem.

Pondera Léon Denis que os “[…] Espíritos inferiores, sobrecarregados pela densidade de seus fluidos, ficam ligados ao mundo onde viveram, circulando em sua atmosfera ou envolvendo-se entre os seres humanos [encarnados].” (13) Argumenta, também, que as


alegrias e as percepções do Espírito não procedem do meio que ele ocupa, mas de sua disposições pessoais e dos progressos realizados. Embora com o perispírito opaco e envolto em trevas, o Espírito atrasado pode encontrar-se com a alma radiante cujo invólucro sutil se presta às delicadas sensações, às mais extensas vibrações. Cada um traz em si sua glória ou sua miséria. A condição do Espírito na vida de além-túmulo, sua elevação, sua felicidade, tudo depende da respectiva faculdade e sentir e de perceber, que é sempre proporcional ao seu grau evolutivo. […] As almas colocam-se e agrupam-se no espaço segundo o grau de pureza do seu respectivo invólucro [perispiritual]; a condição do Espírito está em relação direta com a sua constituição fluídica, que é a própria obra, a resultante do seu passado e de todos os seus trabalhos. Determinando a sua própria situação, acham, depois, a recompensa que merecem. […]. (14)


Como a maioria dos Espíritos que integra o plano espiritual terrestre re- tornará à reencarnação, por inúmeras vezes, até que alcance o nível evolutivo de Espírito puro patamar dos que só reencarnam na Terra se quiser são classificados de Espíritos Errantes. A palavra “errante” , utilizada por Kardec (O Livro dos Espíritos, questão 226) para designar o Espírito que ainda precisa reencarnar , causa, às vezes, algumas dúvidas. Assim, importa considerar que errante, do francês errant, significa, neste contexto, o que não é fixo, o que vagueia. O estado de erraticidade cessa quando o Espírito atinge o estágio da Perfeição Moral, tornando-se Espírito puro. Nesta situação, ele não é mais considerado errante, pois não precisar reencarnar no planeta a que se encontra filiado, pois já alcançou o nível de conhecimento, moral e intelectual, que este mundo comporta. Poderá, então, renascer em outro orbe planetário, prosseguindo em sua macha evolutiva.

A duração da erraticidade é extremamente variável, sendo mais ou menos prolongada conforme o nível evolutivo de cada Espírito. Sabe-se, porém, que os Espíritos imperfeitos renascem mais vezes.

Ante tais argumentações, um fato se destaca dos demais: a necessidade premente de nos prepararmos adequadamente para a desencarnação e para a experiência em outra dimensão da vida.

Eis como Emmanuel fecha essa questão da reintegração do Espírito na nova realidade, após a morte do veículo somático, com sabedoria e simplicidade: (15)


A alma desencarnada procura naturalmente as atividades que lhe eram prediletas nos círculos da vida material, obedecendo aos laços afins, tal qual se verifica nas sociedades do vosso mundo. As vossas cidades não se encontram repletas de associações, de grêmios, de classes inteiras que se reúnem e se sindicalizam para determinados fins, conjugando idênticos interesses de vários indivíduos? Aí, não se abraçam os agiotas, os políticos, os comerciantes, os sacerdotes, objetivando cada grupo a defesa dos seus interesses próprios?

O homem desencarnado procura ansiosamente, no Espaço, as aglomerações afins com o seu pensamento, de modo a continuar o mesmo gênero de vida abandonado na Terra, mas, tratando-se de criaturas apaixonadas e viciosas, a sua mente reencontrará as ob sessões de materialidade, quais as do dinheiro, do álcool, etc., obsessões que se tornam o seu martírio moral de cada hora, nas esferas mais próximas da Terra.

Daí a necessidade de encararmos todas as nossas atividades no mundo como tarefa de preparação para a vida espiritual, sendo indispensável à nossa felicidade, além do sepulcro, que tenhamos um coração sempre puro.


ORIENTAÇÕES AO MONITOR:

  • O monitor faz apresentação do expositor convidado, e informa aos participantes que após a exposição de aproximadamente 40 minutos, a turma disporá de 30 minutos para dirigir perguntas ao convidado.

  • Terminada a sessão de tira dúvidas, o monitor faz o fechamento do assunto, tendo como referência os conteúdos estudados e a mensagem de Emmanuel A incógnita do além, inserida no anexo.

    Observação: Indicar três participantes para, respectivamente, pesquisarem os itens que se seguem, cujos conteúdos serão apresentados na próxima aula (Roteiro 4. O Espírito imortal).

  • Itens para serem pesquisados:

    1. Sensações e percepções dos Espíritos desencarnados.

    2. Organização social no Plano espiritual (características e tipos de comunidades espirituais existentes no além-túmulo).

    3. Aspectos da vida no Plano espiritual.



 

ANEXO


A incógnita do Além

(Emmanuel)




Referências:

1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, questão 85, p. 120.

2. Idem - O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Capítulo XXIII, item 8, p. 419.

3. Idem - O Céu e o Inferno. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Segunda parte. Capítulo I, item 14, 227.

4. Idem - O Evangelho segundo o Espiritismo. Op. Cit. Introdução IV, item XI, p. 50.

5. Idem - Capítulo XXVIII, item 62, p. 527-528.

6. Idem - O Céu e o Inferno. Op. Cit. Segunda parte. Op. Cit. Capítulo I, item 5, p. 221-222.

7. Idem, ibidem, Item 6, p. 222.

8. Idem, ibidem, Item 7, p. 223.

9. Idem, ibidem, Item 8, p. 223.

10. Idem, ibidem, Item 9, p. 224.

11.Idem, ibidem Item 12, p. 225-226.

12. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. especial. Rio de Janeiro: FEB, 2008, pergunta 160, p. 128.

13. DENIS, Léon. Depois da morte: exposição da doutrina dos Espíritos. 1ª edição especial. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Parte quarta, Capítulo XXXIII, p. 285.

14. Idem, ibidem, p. 285-287.

15. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Op. Cit., pergunta 148, p.119 120.


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