Recados da vida — Autores diversos


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Serviço de caridade n

Calemo-nos diante da ofensa.

Auxiliemos aos companheiros de experiência, quanto se nos faça possível.

Abstenhamo-nos de maldizer, onde não possamos auxiliar.

[Distanciemo-nos das ideias de vingança, quando o mal nos visite o coração.]

Evitemos ressentimento ou azedume, quando o mal nos alveje.

Busquemos a conciliação fraterna, amparando, ainda mesmo de longe, aqueles que nos firam.

Desculpemos quantas vezes se fizerem necessárias, cada dia, exercitando-nos na prática do verdadeiro perdão.

Olvidemos os [velhos] caprichos do [nosso] “eu” que tanta vez nos escravizam a escuras ilusões.

Aprendamos com a vida, para sermos mais úteis.

Multipliquemos as bênçãos do serviço, no campo das horas, conscientes de que o tempo é [também] um empréstimo inestimável da Providência Divina.

[E,] assim procedendo, estejamos certos de que cultivaremos a caridade para com o próximo e para conosco, de vez que, corrigindo em nós aquilo que nos aborrece nos outros, seguiremos dia a dia, nos passos de Jesus, em nosso esforço de ascensão.


Emmanuel



[1] Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada em 1973 pela Editora O Clarim, e é a 7ª lição do livro Escrínio de Luz. — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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