O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vinha de luz — Emmanuel


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Saibamos confiar

“Não andeis, pois, inquietos.” — Jesus. (MATEUS, 6.31)


1 Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.

2 O Mestre, que preconizou a oração e a vigilância, ( † ) não aconselharia a despreocupação do discípulo ante o acervo do serviço a fazer.

3 Pede apenas combate ao pessimismo crônico.

4 Claro que nos achamos a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.

5 Ainda nos defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos.

6 Urge, porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.

7 Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.

8 Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o Sol figura no zênite.

9 Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.

10 Marcham atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.

11 Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento à cor negra para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.

12 Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança d’Ele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios…

13 Em razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?


Emmanuel



Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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