O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Segue-me — Emmanuel


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Sem ruídos n

(O caminho)

“Mas quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda a verdade.” — JESUS (João, 16.13)


1 O caminho de toda a Verdade é Jesus Cristo. 2 O Mestre veio ao mundo instalar essa verdade para que os homens fossem livres e organizou o programa dos cooperadores de seu divino trabalho, para que se preparasse convenientemente o caminho infinito. 3 No fim da estrada colocou a redenção e deu às criaturas o amor como guia.

4 Conforme sabemos, o guia é um só para todos. 5 E vieram os homens para o serviço divino. Com os cooperadores vinham, porém, os gênios sombrios, que se ombreavam com eles nas cavernas da ignorância.

6 A religião, como expressão universalista do amor, que é o guia, pairou sempre pura acima das misérias que chegaram ao grande campo; mas este ficou repleto das absurdidades. O caminho foi quase obstruído.

7 A ambição exigiu impostos dos que desejavam passar, o orgulho reclamou a direção dos movimentos, a vaidade pediu espetáculos, a conveniência requisitou máscaras, a política inferior estabeleceu guerras, a separatividade provocou a hipnose do sectarismo.

8 O caminho ficou atulhado de obstáculos e sombras e o interessado, que é o espírito humano, encontra óbices infinitos para a passagem.

9 O quadro representa uma resposta a quantos perguntarem sobre os propósitos do Espiritismo cristão, sendo que o homem já conhece todos os deveres religiosos. Ele é aquele Espírito de Verdade que vem lutar contra os gênios sombrios que vieram das cavernas da ignorância e invadiram o campo do Cristo.

10 Mas, guerrear como? Jesus não pediu a morte de ninguém. Sim, o Espírito de Verdade vem como a luz que combate e vence as sombras, sem ruídos. Sua missão é transformar, iluminando o caminho para que os homens vejam o amor, que constitui o guia único para todos, até a redenção.


Emmanuel



[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem publicada originalmente em abril de 1941 pela FEB no Reformador e é também a 186ª lição do 4º volume do  livro “O Evangelho por Emmanuel.”


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