O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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O esperanto como revelação — Francisco V. Lorenz


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Além da Morte

1 Despertando, fora da roupagem constringente do corpo físico, e sobrepondo-nos à comoção natural do processo liberatório da alma, insopitável anseio de expansão nos excita.

2 Compelidos a reajustar o quadro informativo das definições teológicas, acordamos e, reconhecendo o impositivo da própria renovação, sonhamos perlustrar os caminhos do mundo. Conhecer, enfim, a Terra! Auscultar-lhe a ancianidade e a grandeza! Penetrar a cultura dos povos e sentir-lhes de perto o conjunto de tradições e lendas, crenças e costumes! 3 Não apenas escutar as palavras que se pronunciam agora nas ruínas de Tebas ou nos templos de Benares, nas ruas de Atenas ou nos santos lugares de Jerusalém, nas relíquias de Roma ou nos campos da França, mas também assinalar, de viva voz, os apontamentos dos arquivistas do espírito, que velam pela sabedoria do Egito e protegem o Mânava Dharma Sastra ou as Leis de Manu da Índia Bramânica, que sustentam os registros das anotações de Sócrates e das lições originais de Jesus, e que nos poderão revelar os editos dos imperadores romanos e repetir as palavras de Vercingétorix, o herói gaulês, quando se rendeu aos soldados de Júlio César para adornar-lhe o triunfo!…

4 Quem, na euforia do veículo espiritual rarefeito, não aspirará a transportar-se, de surpresa em surpresa, nos domínios da inteligência, como a falena, ébria de liberdade e de luz, volitando de flor em flor?


Francisco Valdomiro Lorenz



(Essa mensagem e as que lhe seguem, foram psicografadas por Francisco Cândido Xavier, a 19 de janeiro de 1959, em Uberaba, MG.)


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