O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Jovens no Além — Familiares diversos


Considerações finais

Diante de tantos nomes, de tantas citações, perguntamos como poderia o médium escrevê-los com rapidez incrível, devorando o papel em letra firme e clara — como qualquer pessoa que já presenciou a psicografia de Chico Xavier pôde observar sem conhecer nada a respeito daquelas famílias presentes, numerosas, cada qual trazendo o seu problema, dramas diversos, situações específicas.

De que modo nomes como Ruberley, Benedito, Ginete, Odete, Maria e suas revelações confirmadas pelos pais e familiares presentes poderiam ser escritos em grafia célere e escorreita por quem nunca os conheceu — nem aos encarnados, nem aos desencarnados?

Assim ponderamos na certeza de que o amigo leitor conseguiu se situar no realismo de nossas descrições, muitas vezes enfáticas e talvez cansativas, mas absolutamente fiéis.

Nas dezenove mensagens deste livro, foram revelados cerca de oitenta nomes, todos confirmados por seus familiares, sendo que em algumas vezes nem os presentes à reunião sabiam identificar os nomes citados, o que somente pôde ser feito posteriormente, como no caso do jovem Aníbal, lembrado em uma das mensagens de Jair Presente.

Numerosos dramas e situações foram relatados pelos jovens autores espirituais, sendo que todos foram também confirmados, com surpreendente riqueza de dados, que chegaram a surpreender o próprio Chico. Apelidos, apocorísticos vedados aos familiares mais chegados, foram citados.

Enfim, os quatro autores não regatearam esforços para evidenciar que estão vivos — muito vivos — no Plano Espiritual, em comovente apelo aos pais queridos, para que divisassem, no alto dos Céus, a presença de uma justiça que jamais poderia permitir a separação definitiva, e em advertência direta aos jovens da Terra para que despertem de ilusões, muitas vezes comprometedoras, diante da certeza de que para todos nós a vida e a morte são etapas naturais, transformações a que estamos sujeitos no longo jornadear entre Plano Espiritual e Terra.

Mostraram-nos, Augusto, Carlos Alberto, Jair e Wady, que aqui como lá a vida é uma só, sendo a morte uma ilusão que criamos para fugir aos imperativos de nossa consciência. Nosso corpo é tão somente um escafandro com que nossos Espíritos mergulham na Terra, em prosseguimento às lutas redentoras que vimos enfrentando ao longo dos séculos, pelas bênçãos da Reencarnação.


   A
Augusto Cezar Netto,
Carlos Alberto da Silva Lourenço,
Jair Presente e
Wady Abrahão Filho,
jovens que aprendemos a estimar no contato de suas páginas maravilhosas, escritas muitas vezes com a pena do médium embebida em lágrimas de saudade,
— o nosso reconhecimento.


Deus os recompense, em nome dos pais que na Terra, através de suas palavras, compreenderam que seus filhos, desencarnados, como vocês, também não morreram!


Caio Ramacciotti


Texto extraído da 5ª edição desse livro.

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