O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Gaveta da esperança — Mensagens familiares de Laurinho


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As respostas continuam

Com mais uma carta, Laurinho responde outra carta minha depositada na Gaveta de Esperança.

Da segunda em diante, todas são assuntos nossos, alguns até bem particulares. Contudo, se alguém tiver alguma dúvida, poderei mostrar todas essas cartas, com as respectivas datas, guardadas na Gaveta de Esperança, onde estão e foram depositadas.

Convém esclarecer que Chico Xavier nunca viu nenhuma dessas cartas, nem antes nem depois das mensagens.


Por me encontrar desnorteada quanto à maneira de agir com as filhas, pedia a Deus, através de Laurinho, a orientação que se fazia necessária.

A resposta veio na noite de sexta-feira, sendo completada na noite seguinte, isto é, no sábado, através de outra mensagem.

Multidão de mães, eu vos falo, vos imploro: adotem outra atitude, diferente do desespero:

Mais do que ninguém, conheço o tamanho da nossa dor, da nossa saudade, e como nos dilacera o coração a falta do nosso filho, sempre lembrado, onde quer que se esteja.

O único meio de conseguirmos algo é através de Jesus, dos seus ensinamentos contidos no Evangelho, pondo em prática, de todo o coração, o amor pelo nosso semelhante.

Uma palavra apenas, às vezes, tem a força de impedir que um ser humano pratique alguma loucura que tem em mente.

É necessário aproveitarmos as oportunidades que nos aparecem de praticar o bem. Disso tiramos também pontos positivos que vão ajudar nossa bagagem final.

Façamos de conta que recebemos nossos filhos por empréstimo de Deus, agradecendo-lhe a oportunidade de termos desfrutado desse amor inesquecível que há entre pais e filhos.

O importante é executarmos, as tarefas que nos chegam, da melhor maneira possível, dando o melhor de nós mesmas, para que tenhamos a consciência tranquila.

O amor ao próximo, que sempre tende a aumentar com o passar do tempo, se reflete em benefício dos nossos filhos, os quais, vivos que estão, trabalham por sua vez na Vida Verdadeira.


1 Uberaba, 18 de agosto de 1978.

2 Querida mamãe, abençoe seu filho.

3 Deixe a nossa Mirta com a tranquilidade que lhe desejamos. Mirta esteve sempre mais perto de mim, pelo nosso tempo mais próximo de berços vizinhos. A irmã, sem dúvida, anda um tanto fatigada, mas a bondade de Deus está cooperando.

4 Um beijo para a Lu. E para você mamãe, quero repetir que nossa querida Barata para mim é o meu verdadeiro Barato de Deus.

5 Beijos do seu Bicho agradecido,


Laurinho


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