O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Fé, paz e amor — Emmanuel


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Flagelos

1 Ante as calamidades que afligem a Natureza, gerando o espetáculo deprimente das provações coletivas, não te esqueças daquele mundo vivo que somos nós mesmos, governado por leis que não poderemos trair.


2 Lembra-te de que todos os nossos desacertos na luta e deserções do dever representam deplorável plantação de males em nossa rota.


3 A rendição ao vício e o culto da crueldade criam espessas nuvens de treva em torno de nossos passos a rebentarem depois, em temporais de lágrimas, que valem por destruidoras convulsões em nosso campo íntimo.


4 É por isso que a experiência atual para nós outros permanece juncada pelos destroços de ontem, quando a nossa invigilância favoreceu na estrada que nos é própria os flagelos morais que hoje nos patrocinam as dificuldades e os sofrimentos.


5 Os obstáculos do templo familiar, os impedimentos afetivos, os espinheiros profissionais e os tremendos conflitos interiores que nos assomam à vida constituem dolorosas reminiscências dos cataclismos da alma que nós mesmos criamos.


6 Regeneremos, assim, o destino, suportando com heroísmo e serenidade o inquietante reajuste de agora.


7 Achamo-nos à frente do passado que ainda vive em nós e, se nos propomos alcançar o futuro de firmamento sem sombra em que desejamos viver, saibamos carregar a cruz de provas e inibições que nós mesmos talhamos, a fim de que, com ela e por ela, possamos proclamar perante a lei o nosso justo resgate, garantindo, dessa forma, a posse de nossa verdadeira libertação.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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